quinta-feira, 29 de março de 2007

so para (re)frisar, o andré, mais conhecido por André o cagão ou para os mais intimos (basicamente pa mim...xD) André o caga tudo... tem historias bem mais engraçadas q esta k ele tanto teimou em aki por (nomeadamente a prte da conversa no bus...)

Enfim, passando ao q é real e realemnte interessa, vou contar umas pequeninas historias sobre o Sr. Castanho (andré) Vou fazê-lo por capitulos.. ou seja, aos poucos, de maneira a tdos q lerem, terem tempo de se mentalizar e n ter vergonha de caminhar calmamente ao seu lado (eu sei q será dificl.. eu mesma demorei a conseguir manter contacto com tal pessoa! entenda-se k td uk tenh escrito aki é sobre o maior cagão q conheço.. k durante anos cagou sempre as 22h mas q tem vindo a evoluir, conseguindo atingir a brilhante marca de dois cagalhoes por dia).

Estes são alguns dos titulos:
Salto em comprimento; Imitação do q é real, com as mãos nas ancas;
André, a revelação (ou será, André o cenourinha..? hmm como preferirem);
André em Aveiro (este kuase k parece uma historia da anita.. fora o alcool claro está!);
André e o submarino q deixou de o ser ( !?).


ai.. se querem realment saber mais sobre tal personagem, não percam o proximo post




P.S.: querem foto melhor q esta? apreciem o cabelinho desta personagem... o valha.me nossa senhora.. André.. a vingança vai ser terrivel! quero.t ver a implorar pa m calar.. por cada historia faxemos negocio xD




quarta-feira, 28 de março de 2007


↑ ↑

o Leão o Elefante a Girafa

Noticias:

"Revolução no mundo animal...o território marca-se com merda!"
Pois tenho muita pena caros leitores eu sou dono de mais de metade do país e talvez até de sua casa. Eu uso esta técnica à bem mais tempo e eu sabia que as coisas iriam mudar... e mudaram a meu favor...eu já marquei o meu território e à vista de todos mas ninguem acreditaVA em mim por isso agora é assim...EM CARNAXIDE, LINDA-A-VELHA, ALGÉS, CAPARICA, PORTO BRANDÃO, RIO TEJO E PRATICAMENTE O RESTO DO MUNDO e arredores...quem não fizer o que eu mando morre isto pq não dá para expulsar os renegados à minha lei do meu território uma vez que os vizinhos também são meus, por isso alçam pó foguete e VOOOOOOM!

Uma vez que um dos temas mais debatidos neste blog é "merda"...e "filosofia"...eu opto por "merda" pois filosofia so faço com cábulas e a merda faço em todo o lado!
E venho aqui “depositar” várias, inúmeras, imensas ou algumas coisas.

Poema do Dia ou da semana, ou do mês ou talvez até do ano:

“A Mariana é parva,
A Carina também.
A Carina é parva,
A Marina também.
Mas que brilhante conclusão são as duas parvas!”
(reparem como este poema é um atentado a prosa em verso..)
“Pois eu sou parva
E a Carina também
Ainda assim te “damos”
Aquilo que não tens. (hummmmmmm…)
Somos duas parvas
Que não gostam de noz
Eu sei que te curtimos
Embora curtas mais de nós.”
(Mariana Nave)

“Tenho um casaco feito de merda,
Forrado a cagalhões.
A gola é caganeira,
E os peidos botões.”

“Guincha guinchááá guincha guincha..Guincha guinchóó caganda cocó”


→ → → →
“ A + B = C + D “ (é isso é)


Conversas Cruzadas:

Intervenientes:
- André (eu);
- Entidade feminina que não tenho a certeza que me deixe apresentar o seu primeiro nome Nave (conhecido pelos membros deste..blog?! lol)

Entidade feminina que não tenho a certeza que me deixe apresentar o seu primeiro nome Nave :

-Tenho medo que me doa.-Vai doer um bocadinho…

André (eu):
- Vais ver que vai acabar por não doer!


Entidade feminina que não tenho a certeza que me deixe apresentar o seu primeiro nome Nave:

-Vou sangrar muito..

É neste momento que quando olho à nosso a volta, estando eu no autocarro, observo com espanto, a cara surpresa de alguns passageiros que por ventura escutaram este trecho de conversa de carácter extremamente duvidoso… Devo esclarecer do que se trata?! Talvez não fica para outro post!


Porra…isto é só merd*..se não tivesse com tanto sono apagava já isto e dizia mais uma vez que não tenho inspiração para isto…mas tenho sono.
AH! Já me esquecia, também pude observar que neste blog também é norma apresentar a hora à qual se efectua os post….são 0h20 pronto já está!

E agora são 0h26 e ainda estou a pensar se publico esta palhaçada..´

E agora 0h30 epah tenho sono! caguei! (meu costume)

(O próximo sai melhor e talvez com um tema filosófico!)



André

terça-feira, 27 de março de 2007

Pseudo-Liberdade

Caro leitor, é com muita pena minha que escrevo sobre este assunto, mas decidi fazê-lo para alertá-lo a si, tal como eu fui alertado, para um problema que muitas vezes nos passa ao lado. O assunto que aqui pretendo expor-lhe pode resumir-se numa pergunta simples, embora de resposta difícil: Existe, ou não, em Portugal e na grande maioria dos países terrestres, aquilo a que se pode chamar "liberdade de expressão"? Esta pergunta transporta-nos para outra: Existe, ou não, nestes mesmos países, uma "censura" dissimulada?
Feitas as perguntas, tentemos encontrar respostas, centrando-nos no nosso país ( se queremos mudar algo, mudemo-nos primeiramente a nós próprios). É um facto que a ditadura Salazarista abandonou Portugal há mais de três décadas, mas também é um facto que muita gente se mostra descontente com o actual regime, ou talvez apenas com o actual governo. Há cerca de quarenta anos atrás o nosso país era governado por um homem manipulador, ganancioso, e sem escrúpulos, e a liberdade de expressão não passava, nessa altura, de uma utopia, mas quando observo certos comportamentos de chefes de estado, ministros e outros deputados da actualidade, tudo me leva a crer que vivemos numa pseudo-liberdade expressiva. Exemplos como o referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez não são mais, na minha opinião, do que areia para os olhos do povo, evitando que este encontre razões óbvias para reivindicar mais do que aquilo que lhe é permitido, e permitindo que este mesmo povo esqueça o que aconteceu em Agosto de 2004, quando o governo português, na altura liderado por Pedro Santana Lopes, não permitiu a entrada em águas portuguesas do barco "Borndiep", da organização "Women on Waves". Sendo Portugal um país em que existe a tal "liberdade de expressão", e fazendo parte dos países que integram a União Europeia, pergunto-me se este barco terá, ou não, sido bloqueado, pelo governo de direita na altura ( coligação PSD/PP ), para evitar informar a população sobre o assunto "aborto". Os mesmos partidos políticos que se opuseram á entrada deste barco em águas portuguesas, foram os mesmo que se opuseram, sem sucesso, á realização do referendo em Fevereiro de 2007, o que me leva a concluir que estes mesmos partidos não são, de todo, a favor da existência da liberdade de escolha e opinião do povo português.
Não querendo tornar o texto demasiadamente político, apresento-vos outra situação ( se não a principal ), que me transportou para estes pensamentos. Fui alertado, por uma amiga, que circula na internet, actualmente, um e-mail cuja mensagem é a seguinte:

Um filme blasfemo vai sair em breve na América do Norte.
Este filme intitulado "Corpus Christi" (O Corpo de Cristo), mostra Jesus mantendo relações homossexuais com os seus discípulos. A versão teatral já se apresentou. É uma paródia repugnante de Jesus, mas uma acção concentrada da nossa parte poderia provavelmente mudar as coisas.
Aceita juntar o seu nome no fim da lista? Em caso afirmativo, poderíamos
evitar a projecção deste filme mentiroso e burlesco que não traz nada de
positivo. PRECISAMOS DE MUITOS NOMES.

Seguindo-se esta mensagem, claro está, de uma lista de várias centenas de nomes.

Analisando a mensagem, é possível encontrar vários atentados á liberdade de expressão, pois no geral, ela tenciona funcionar como uma espécie de "censura" em relação a um filme; mas a minha maior surpresa aconteceu quando analisei os nomes que constavam da lista e percebi que se tratavam de nomes espanhóis e portugueses. A minha surpresa deveu-se ao facto de, nestes países, a censura ser algo, supostamente, banido da sociedade actual; o que pelos vistos, não vai de encontro á vontade das centenas de pessoas que colocaram o seu nome na lista.
Consultando um dicionário, podemos ler que o termo " censura" significa "uso pelo estado ou grupo de poder, no sentido de controlar a liberdade de expressão", e mais á frente podemos ainda acrescentar "no sentido moderno, a censura consiste em qualquer tentativa de suprimir informação, opiniões e até formas de expressão, como certas facetas da arte". Pois bem, sendo o cinema uma forma de arte, esta é, ou não, uma forma de tentar exercer censura? Admito que o filme possa ser repugnante para a maioria dos cidadãos portugueses e espanhóis, sendo estes países essencialmente cristãos, mas isso será razão para proibir a projecção deste filme nos seus territórios? Se recuarmos no tempo, podemos lembrar-nos dos tempos em que a Inquisição assolava o nosso país e, principalmente, o país nosso vizinho; serão mensagens como esta que nos alertam para o regresso desta tão conhecida e tão drástica forma de censura? Ou será que ela nunca abandonou realmente o nosso território? Estas são algumas das perguntas que surgiram na minha cabeça depois de ler esta mensagem, e são estas perguntas que lhe coloco a si, leitor.
Enquanto iniciativas como esta não forem erradicadas na nossa sociedade, nunca vamos obter a verdadeira e total "liberdade de expressão" pela qual tanto se lutou em Portugal. Cabe-me a mim e a si, tentar fazer deste país um país livre, e não um país zelado e governado por interesses pessoais ou organizacionais.

O Incorrigível

Um ácidenti ná áutó-estráda A5


Àqui vái máis umá bonitã históriam di um autumóvéli :

Éra umá veiz u boie Rodolfum Citurninum Flausinu, esti animali raru (sim, porqui comu eli hái muitus), éra burro qui neim uma pórta ( tendu ein contá qui a pórta naum éi um animali, deixu o restu ào vossu critériu), éra meium cegu (tinhá a maniam di andari sempri cum u olhu direitu fichadu, pori sinali tinhá miopiá nu esquerdu), éra um poucu gagu i tinha vóiz finhinhá ( di referiri qui quandu um gagu cantã naum gaguéjá), tinhá uins cornus piquenus ( agóra deixu au vossu critérium di achareim qui eli tinha cornus ou pori poucu ***** ou pori teri cuidadu cum séu ribanhum), éra chineis ( pori issu podeim imaginári u séu putenciáli sexuáli), tinha hemurróidás nu, éi di salientári vistu qui éi sempri giru (devidu a está razaum i au factu di us seus cornus sereim piquenus bein comu u séu orgaum séxuáli, muitu dus bóies sempri acharaum qui aquilu éra uma váca e naum um boi) i tinhá um gostu espiciali pori cheirari cavalinhu branquinhu ( sim cavalinhu, naum estejam já a pensari ná drogá).

Num certu diá iguali a tantus outrus ( sim, porqui naum chuviá i faziá um calori di matari, qui comu iraum veri mátá mesmu), u nossu boie acordou, i comu éi normali pôis um poucu di halibute nu cu, sim porqui teri u cu vermelhu num rebanhu cum bóies tein muitu qui si lhi diga ( ou levás marradas, ou pimbá qui cá vái … ). Apóis istu foi falári cum a suá amigá vacá Queri ( di salientari qui éra imágináriá), pori voltá das 5h, mas comu eli éra gagu, imáginein quáli a milhori máneirá di falári ( a melhori naum porqui éraum 5h da manhãm), o qui lhi valeum comu habituali umá béla traulitáda da galinha Ercília ( di referiri qui cáda dia tiravaum à sorti quali a galinhá qui atiravá, esti meium di escolhá éra pori votus, 1 votu contra 10 votus a fávori di seri a Ercília comu sempri) coum um ovu na testá, ficandu ássim coum um tercéru pari di cornus i insconsciénti atéi á alvorada. Ássim. Dipoéis di acordári iá pastári i éi nestá alturá qui eli vêi u Jérimias, o caválu pretu da quintá. Entaum u nossu boie apróximá-si pori trais, esperá qui esti lárgui u séu priciosu cavalinhu brancu ( resumindu merdá branca, está cori deviá-si à constanti ingestaum di tinta branca, derivadá por suá veiz à lambidela dá cercá qui éra branca), di seguida virá si di costás pára o Jérimias ( dado muitu importánti) i mandá uma grandi snifadelá ( levandu à morti di um néuróniu i au estadu di comá dus réstantes 2), apánhandu ássim umá grandi ovárdose nás orelhas. Entretánto umá abélha estupidá ( pois iraum veri u probléma qui está cáusa ná nóssa quintá) picá u nossu caválu na perná traseirá direitá ( naum na esquérdá porqui esti éra perneta ) qui espétá um válenti cóici ( prá removéri u ferraum), nu nóssu boie qui estáva atrais desti. Esti cóici acábá pori criári nu nossu boie umá feridá nu cu, qui juntádu às hemurróidás levá à libertacaum di muitu sangui pelá viá análi. Ápartiri dáqui sucéndeim-si muitus acontenimentus divérás rápidus. As gálinhás au verim u sangui cumecaum a iscávári umá campá ( gálinhás = anumali burru), vistu qui àssuciaum u sangui=cábidéla=morti di umá gálinhá, u Jérimias ribóla-si ná relvá prá veri si removi u sangui du boie du séu corpu, us bóies fogeim eim direccaum au nóssu boie derivádu au sangui vermelhu , injectandu lhi tantás curnádas via análi, qui u coitádu mórri di ovárdose di cavalinhum brancum nás oreilhás, àis vácás pigaraum eim cádeirãs i apréciarum u ispectáculu, a coitáda donã Zulmira au veri aquilu coméçã a cobrári us bilhetis às vácás ( sim, porqui u cinémá nás quintás istái ein crisi) i por fim a nóssá abeilhá estupidá morri ( derivadu di perderi u ferraum numá picada estupidá)

Conlcuindu, a morti du nóssu Rodolfum Citurninum Flausinu éi dividu áus irmãus Lumiéri qui inveintaraum u cinémá.


Ps: a imágein di cimá naum éi a du nóssu boie más éi sim umá prespectivá du séu ângulu tráseirum antis di seri agredidum

Dj cerã dás oreilhás

segunda-feira, 26 de março de 2007

Qui va ganari li Europiu di 2008

Li texti singuinti si sobri li pinquini i lis padris in italia, se uni ixplicationi mui cridivili di certi tipi di coisi, lê li texti ti li fin porqui mimi qui tu ni percebi, in li fin tu va percibi tuti di tuti:
Li pinguini parecin freiris! Mais li pinguinis ni são freiris! Ni ixistim
freiris machi, mais ixistim pinguini machi!
Pinguinis femia são freiris! Pinguinis machi são padris! Pinguini machi fodim
pinguini femia ! Padris fodim freiris!
Mais les pinguinis femi ni tirim sus roupis quandi fodim!
Pinguinis femis tinin vergunha!
Quandi freiri fodim, ilas tiram suis roupas.
Freiris ni tinem vergunhi! Padris tambien tiram suis roupas!
Si elis estão vestidis, li freires ni gustam dilis!
Pinguinis machi nunqui tiram suis roupas pa fodi! Pinguinis femi gustam
dilis dessi jeiti!
Quand le peli dum pinguini machi esfregui contri li peli duni pinguini femi,
li peli fica gasti!
Qandi li peli fica gasti, ilis ficam cuni friu i fodim ati la saciacium pa
ficari quenti, cumi di padris!
Padris gustin muiti di fodi tambien!
Ilis so fodim pori tras, i li contacti ni ei grandi!
Li peli di padris e freiris ni fica gasti!
Padri i freiri nunqui tieni friu!
Freiris i padris, quandi gastam suis roupas, pedim outri novis!
Pinguinis ni! Pinguinis perdim li peli! Ilis ficam carecas!
Pinguinis carecas fodim li tuti di temp!
Freiri gustim di padri carecas tambien! I por isto qui ilis suni carecas!
Resumindi ilis fodim tuti di temp!!!
Questioni qui si livanti, qui fodi mais li pinguini ou li padri?

Primeiri senteci, li padri ni saum burri quandi ili vaum pur li monisteri.
Segundi, la bíblia dilis sé li kamasutri.
Terceri, li pinguini saum uni animali cuni muiti actividadi sexuali
Quarti, pinguini ni voa porqui ili tem li parti sexuali inchadi di tanti usage, qui pesi muiti.
Quinti, di pinguini tini li bracis pequinis porqui li parti sexuali li ekilibri quandi
ili andi.
Sexti, Li vaticani se li “antri di lu pecadu”, i Itália li pais du pecadu.
Septi, Li silibatum sé uni mentiri
Opti, por li emprisari, uni belli sugestioni, preservi pour li pinguinis
Noni, aceptamus di opnioi

Ps: si tu ni percebi, lê li comentari, porqui li texti esta escriti ini pt.


Paderi di italia plus Angaraka

sábado, 24 de março de 2007


E parece que mais uma vez me apetece escrever... Porque escrever é, muitas das vezes, o meu refúgio onde o papel é o meu concelheiro e o lápis os meus lábios ou as minhas lágrimas.
Toda a minha vida fiz algo para que me sentisse realizada: estudei (e continuo a estudar), dançei, fiz alguns cursos, escrevi, cantei (embora bastante mal), saí com os meus amigos, ajudei quem necessitou do meu auxílio, tentei fazer rir alguém quando mais precisa de um ombro amigo... Tudo o que sempre me fez feliz, no fundo, foram os meus amigos!! E agradeço a eles por tudo o já fizeram por mim: Ana, Catarina Candeias, Ana Maria, André, Mariana, Pipa, Ricardo, Janico e o Hugo, obviamente, etc.. Embora, ultimamente, esteja menos vezes com muitos do que mencionei, isso não é significado de os ter esquecido, pois eles jamais sairam do meu pequeno e nostálgico pedaço de sentimentos ao turbilhão, my heart.
Mas nem sempre a vida é um Mar de Rosas. Ou até seja, pois já um amigo meu diria "Somos nós quem controlamos na nossa mente" e tens muita razão, mas nem sempre somos capazes de tirar uma cara deprimente e tentar sorrir, se bem que ao pé de ti, basta fazeres uma parvoice que ninguém consegue resistir ao teu sorriso, ou melhor, às tuas brincadeiras. Mas e os sentimentos?! Podemos controlar? Parece-me que não...
Efectivamente, todos nós pensamos em ter sempre mais do que temos. Por Natureza, o Homem é ambicioso e lutador! Mas há que ser sempre, acima de tudo, respeitador... Infelizmente, hoje em dia, muitas vezes deparamo-nos com pessoas que não sabem o que é a palavra 'respeitar' muito menos 'amizade' ou até mesmo 'ajudar'... Aparentemente mostram-se amigos, mas na verdade, apenas o fazem para retirar algo em troca, sem pensar nos danos que possam causar em seu redor. Resumindo, fazem as coisas para poderem decorar o seu umbigo, esquecendo, espezinhando e ignorando todos os que estão à sua volta... E, quando nos apercebemos do que está realmente a suceder, o que fazer?!
É nisto a que me refiro... Como poder controlar os sentimentos numa situação destas?! Esquecer?! Dificilmente... Enfrentar?! Para quê...? Ajudar?! Não sei minimamente...

Eu sou assim mesmo... Emotiva e pensativa

quarta-feira, 21 de março de 2007

E Viva a Inovação!

Há apenas alguns minutos, fui alertado por um amigo sobre determinado anúncio televisivo, e esse mesmo amigo mostrou-me um link, no tão conhecido site youtube.com, onde era possível visionar esse mesmo anúncio. Ora bem, tendo eu sido alertado para tão "insignificante" assunto, provavelmente, ele não se mostrou assim tão "insignificante". Pois bem, é essa mesma, a questão.
O anúncio de que vos falo é o da nova
Super Bock Sem Álcool - Pêssego. Ela é-nos apresentada pelo conhecido actor e humorista Bruno Nogueira, e durante o anúncio podemos ouvir alusões ao facto de esta "cerveja" conter ( ou melhor, não conter) 0,00% de álcool.
Posto isto, eu pergunto a mim próprio, tal como o meu amigo se perguntou a ele mesmo: "Super Bock Sem Álcool Pêssego?! Mas isto não será um sumo?!". E foi nesse mesmo momento que me ocorreu uma ideia plena de oportunismo e, se quisermos, de puro
marqueting. A minha ideia é (atenção senhores empresários, ou apenas alguém a quem saiu o Euromilhões e quer investir o dinheiro na primeira ideia estúpida que lhe aparecer) criar sumos com álcool, e com sabor a cerveja. Ora imaginemos, por exemplo, criar o inovador Lipton Ice Tea 7,5% Álcool - Cerveja, ou o delicioso e refrescante Sumol Cerveja 6,0% Álcool.
Pois é, provavelmente o leitor está a pensar que possuo um qualquer atraso mental, que estou sob o efeito de alguma espécie de estupefaciente, ou que sou, simplesmente, estúpido; mas a verdade é que terá de admitir que é uma ideia inovadora (mas ao mesmo tempo, estúpida, eu confesso).
Finalmente, acho que a Super Bock poderia investir em bebidas deste género, e daqui a uns anos, se mantiverem a mesma onda de produtos, quiçá não estaremos numa esplanada, a saborear uma deliciosa
Super Bock Sopa de Legumes, ou até mesmo uma fantástica Super Bock Torresmos. Enfim, sonhar não custa...

( Não pretendo de forma alguma fazer propaganda a qualquer produto mencionado neste texto, e confesso que não sou grande apreciador da
Super Bock)


Ainda a pensar no melhor sabor para dar a uma cerveja sem álcool, D.Parreira

terça-feira, 20 de março de 2007

título?

Pois é... mais um dia que está a chegar ao fim (se é bom ou não... acho que não sou a melhor pessoa para responder).


Embora não fale por mim, certamente posso responder por muitos que não têm essa possibilidade... por aqueles que não podem sequer lutar por uma vida melhor, por aqueles que todos sabemos não pensar (simplesmente porque não podem) por aqueles, a quem é negada uma vida em detrimento de coisas superficiais que não levam ninguém a superar nada nem coisa nenhuma.



"Entre a brutalidad
e para com o animal e a crueldade para com o homem, há uma só diferença: a vítima."


A vida passa-lhes ao lado!


É deprimente ver como os animais se tratam uns aos outros, sim porque embora nos esqueçamos e nos achemos superiores, nós somos ANIMAIS!

"O erro da ética até o momento tem sido a crença de que só se deve aplicá-la em relação ao Homem."






"De todas as espécies, a humana é a mais detestável. Pois o Homem é o único ser que inflige dor por desporto, sabendo que está a causar dor."




"Perdoar e aceitar a injustiça é cobardia."



"O facto de o Homem saber distinguir o correcto do errado prova a sua superioridade intelectual sobre as outras criaturas; mas o facto de poder fazer o mal, prova a sua inferio ridade moral perante as criaturas que não o fazem."




Embora não acredite em deus (com letra pequena, sim..), há uma frase que não posso deixar de por aqui, e é qualquer coisa des te género: "Deus amava os pássaros... inventou as arvores; o Homem inventou as gaiolas"


"O animal selvagem e cruel não é aquele que e
stá atrás das grades. É aquele que está à frente delas."


A única real diferença é na dita "inteligência". Faculdade mental essa que eu tenho, e TU também tens.. mas essa inteligência (?!), é a mesma que nos torna maus, ingratos, invejosos, egoistas e gananciosos... daí a incapacidade humana (que é geral) para ser feliz e capacidade (des)humana de nos atarcarmos uns aos outros. Eles não pensam... mas sentem!




(o Tobias está cá comigo, porque se não tivesse ninguém que o aceitasse, ia ser afogado...)

Portishead-roads


Mariana Nave


www.pelosanimais.com





Juventude Eterna

Existem situações que muitas vezes me deixam a dar voltas e voltas à cabeça, perdido em pensamentos profundos, sem que alguma vez tenha conseguido arranjar uma resposta plausível para as perguntas que coloco a mim mesmo.
Uma destas situações ocorreu há relativamente pouco tempo, numa qualquer sexta-feira do mês de Fevereiro. Decidi escrever sobre ela porque penso que o leitor se vai também lembrar de uma ou duas situações idênticas que tenha vivido, e que provavelmente o deixou com pensamentos parecidos com os que tive na altura. Pois bem, está na hora de explicar o que se passou:

São dezassete horas e, tal como em muitas outras sextas-feiras, embarco numa aventura sempre imprevisível e, até certo ponto, perigosa. Depois de sair do comboio, na estação de Sete-Rios ( para quem não se lembra ou para quem está com dúvidas onde esta se encontra: sim! É em Lisboa! ), transporto com certa dificuldade os meus pertences, devidamente arrumados dentro da mala, para a estação da rede-expressos. Até aqui tudo bem, mas ao entrar dentro do autocarro, que me transportaria alguns minutos depois para a minha cidade natal ( sublinho: cidade natal ), acabei por abrir a caixa de pandora da tortura auditiva ( mais à frente, o leitor perceberá porquê ). Procuro o meu lugar e sento-me, depois de arrumar a mochila na prateleira que se encontrava por cima do banco, e reparo que no banco exactamente em frente ao meu se encontram duas senhoras de idade avançada, ou, pelo menos, reformadas, e também que, no banco exactamente atrás do meu, se encontra um senhor vestido de fato e gravata, aparentemente um "homem de negócios". É então que o autocarro é posto em andamento, e começo a ouvir ( como se fosse possível não ouvir, dado o volume de som que produziam) um diálogo aceso entre as duas senhoras à minha frente. O diálogo era, resumidamente, algo do género:

Senhora 1: "Então como está? Já está melhor das dores?"
Senhora 2: "Ai! Nem queira saber! Isto está cada vez pior! Ainda agora vim da clínica fazer uns exames que a Dra. Fernanda me pediu."

E aqui está! O diálogo sobre reumático, hemorróidas, dores de cabeça, gripe, fisioterapia, endoscopias e radiografias ( entre muitas outras doenças e testes médicos que eu não me recordo, e muitos outros que nem conheço ) acompanhou-me durante toda a viagem, e toda a vez que o autocarro parava em alguma localidade, a esperança de que as duas senhoras ( ou uma delas, pelo menos ) abandonassem o autocarro crescia, para logo se desvanecer, ao constatar que nenhuma delas sequer se levantava do banco.
Passados cerca de noventa minutos, e depois de já saber quase todo o historial médico das duas senhoras, oiço um ruído estranho, proveniente do banco onde estava sentado o tal "homem de negócios". Olhando de relance para esse mesmo local, constatei que o senhor se encontrava de olhos fechados, e que o tal ruído era provocado pelas suas fossas nasais. Rapidamente concluí que o senhor imergira num sono profundo, e que, como se não me bastasse ter de ouvir o diálogo entre as senhoras, teria de aguentar toda a viagem a ouvir alguém a ressonar atrás de mim ( e acreditem que muitos helicópteros produzem menos barulho do que aquele que o senhor conseguiu produzir enquanto dormia ). Foi nesta altura que mergulhei nos meus pensamentos, e me comecei a interrogar se não existiria qualquer assunto mais interessante ou, pelo menos, mais animado para que as duas senhoras conversassem.
Ora bem, tendo as senhoras, pelo menos aparentemente, mais de sessenta anos cada uma, e supondo que nenhuma delas esteve durante todo este período de tempo doente, com certeza que existiria algo mais interessante para conversarem, e eu consegui encontrar alguns aspectos, como por exemplo: os netos, os filhos, as novelas... Tudo bem, não são assuntos assim tão interessantes quanto isso, mas são pelo menos, mais animados do que doenças, médicos e hospitais. Interroguei-me logo se, quando atingir a idade daquelas mesmas senhoras, irei conversar com os meus amigos e amigas sobre o mesmo assunto, ou se irei, como faço agora, falar de futebol, videojogos, saídas à noite e situações engraçadas, entre muitos outros assuntos. Admito que, quando as senhoras tinham a minha idade, não existiam computadores pessoais, televisões, ou discotecas, mas será que dantes, nos tempos livres, as pessoas, não tendo mais nada para fazer, ficavam doentes?

Se os jovens de hoje em dia são os idosos de amanhã, e se esses idosos só vão falar de doenças, como os idosos de hoje, então eu não quero envelhecer!

Ainda a recuperar do choque, D.Parreira

Alentejanos - As origens

Ora, o grande mistério que pairava sobre o porquê dos alentejanos nossos conhecidos não fazerem nenhum foi finalmente resolvido... Aqui está uma fotografia de alta definição tirada no ano zero, ano em que o bacano morreu... em que o sócio profetizou...


Parece que os nossos amigos alentejanos cumprem as ordens á risca... xD


João

Bezerrinha chicá zéi


Beim, a pedidum de muintás fámilias áqui eum irein escrevéri umá situáçãum muinto caricátá, qui aconticeu la pára baixum, nakilum a qui vóceis chámam di cu di judás.
A quistão éi a seguinti, i desdi já passu a numirála:

A bezerrinha chicá zéi dás couveis morréu, i desdi já aquideclarum as minhás máis sincéras disculpas pori a teri comiduonteim ao jantari, mas éi qui o ensupáduxo di ovélha estáva mesmu boum.I o qui mi revoltá máis neim éi o factu di a teri comidu onteim más sim di ningueim teri referidu esti assuntu nu telejornáli dá TVei Béjá.Minhá queridá bezerrinha zéi chicá, comu élá naum hávia ninhuma,élá éra unicá, sóu élá éi qui corriá coum duás pátás divagarinhu i aus pulinhumus e andávacoum as quatru pátás a correri, sóu élá éi qui consiguia correri di ólhus fichadus( éi claru qui tinha sempri muintos acidentis contrá as árvoris) beim comu coméri,( claru qui às vézis neim tudo o qui comiá erá verdi, más issu saum porminóris). Sóu élá durmia di olhus abertuns ( pori cáusa dos bibis, sim qui lá nás ovélhas tambein há dissu), sóu éláérá céiga dus treis olhus i sóu élá éi qui tinhá um náriz taum boum qui confundiá o chéiru dá reilva coum dá "méirdá".

Tudum si pássou nunmá béila tárdi di sóli, ( naum vali a penã dizerim u mêis porqui lá ein baixu tá sempri sóli e calori) quandu um jipi,( o quáli a marcá naum séi) na istrada 231/56/1/10/5 du cu di judás, abreviandum caminhum di cábrás, pisá uma béila bósta di ovélha. Claru qui au passári pertum da zéi chicá bezerrinhá, sendum élá burráqui neim uns belus parris di cornuns ( porqui ráio pensávaum vóceis qui as ovélhas tinham cornus, pa mostrári a suam intéligencia infirióri) vái a correri disalmáda, sim porqui alma élá naum tinha, pá frenti du jipi.O qui áconteci éi qui léva uma burdanada taum grandi qui da duplum saltum triplu com tetra piruêtás coum mortali a recta guardá ( lá mortáli foi qui élá morréu). Di refiriri qui o saltum foi taum boumqui tevi pontuáção di 10 ein 9, vutáção féita pélus animáis á vólta.

I assim mi dispécu di voceis dipois destá grandi trábalheirá qui mi deu escrevéri istum tudo.Ispéru qui naum apriciem porqui si tratá da morti dá chicá bezerrinhá zéi.

PS: onde é ovelha claro está que era pra ser boi

Mimórias di um aleintijanum supirióri a 1,50m

segunda-feira, 19 de março de 2007

sem título.. porque os títulos também têm palavras

Para a merda com isto!
Estou farta de tentar arranjar artimanhas que exprimam de modo completo o que não é sequer compreensivel. Lugares comuns, plágios, joguinhos de gramática e ilusões de escrita: tudo pá fogueira, antes que seja tarde! Pretensiosismos nojentos que nos levam à esfera do pseudo-intelectualismo de escritores faz de conta... As palavras limitam-me, porra! penso mais do que digo...vivo mais do que mostro. Comparações tristes e aproximações patéticas ao que é real e existe - eis o k sao as palavras. Não passam de caixões onde tentamos encerrar o que só dentro de cada um de nós faz algum sentido. Amarro-me a estas correias enferrugentas, dou um nó cego e depois ainda tenho a lata de m congratular com sorrisos de satisfação artística. Não fazes o mesmo? (pensa bem...) Pois bem.. vão-se f*der! Cago nos artifícios da linguagem e no cinismo ds metáforas. Arrastemo-nos pela escoria de onde sempre viemos..uma vez que caminhar é inutil - e até improprio mas eis que os consigo ouvir, aos seguidores da razão pré-concebida. Confrontam-me, de mão na anca e face inquisitora: "vejam só esta tresloucada..mete-se para aqui em divagações, e não diz nada do que era suposto! entao e o tema?". O tema? pois então tomem lá o tema, se tanto vos satisfaz: Pouco me importam as Revoluções e todas as manifestações de nomes pomposos que mais não são do que farsas mesquinhas que escondem interesses alheios das turbas euforicas, encabeçadas por personagens tao ou ainda mais podres do que as que lhes antecederam! E que dizer de Darwin, com a sua teoria evolucionista? O bicho forte come o bicho fraco??? de muito lhe serviu, chegar à raiz d problema: acabou comido por vermes, como todos o seremos. O mesmo lhe teria acontecido se antes tivesse enfiado a Origem ds Especies pelo cu acima enquanto cantarolasse tirolés em Ré menor. Eis para onde evoluímos - pra inexistencia!! Pois eu hei-de involuir - vou degenerar e regredir até me coagular naquele produto de mestruação que por mero capricho não ocorreu na altura devida. Entre isso ou a ilusão de escolha.. prefiro não escolher de todo! e se alguém se chocar com esta panoplia de incongruencias, que deixe de prestar atenção ao que é escrito por mentecaptos desta especie. Chamem-me queijo da serra, que tanto se me dá. Nao hão de fazer com que me suicíde!

Acalma-te.
Bebe um copo e ve TV - não sbs que a alienação é a base d sobrevivencia?
Pois é...


Mariana Nave

Desabafo Insignificante


Um Blog... Coisa interessante para qualquer um poder, de certa maneira, desabafar. Pois bem, penso que chegou a minha vez...
Hoje em dia, toda a gente luta para poder conseguir alcançar o seu objectivo: uns vão para a faculdade, outros entram no mercado de trabalho aos 18 anos para se sentirem autónomos e independentes, outros apenas ficam no sofá a 'vegetar' até que um belo dia se apercebam que os dias passam, e o relógio não pára...
Na verdade, quando estou nostálgica e a pensar em tudo o que já me sucedeu na minha pequena passagem pela vida, apercebo-me que tudo o que é material, não me traz felicidade... Ou talvez traga! De certo modo, adoraria viver numa casa descomunal, colossal... E ter um enorme jardim com uma invejável e cobiçável piscina... Ter uns belos vestidos, carros, tudo o que possa ser considerado de Luxo. Contudo, para quê tudo isso se não posso ter, simultaneamente, alguém para me amar?! Viver numa mansão para estar sozinha? Ou ter amigos falsos que apenas se lidam não pelo que sou mas pelo suposto dinheiro que teria? Como se pode verificar... muitas contradições flutuam nas nossas vidas...
Ninguém neste Mundo é perfeitamente feliz, ninguém neste insignificante Mundo se sente realizado. Por isso, há quem acredite em outros seres, Divinos, que estão sempre presentes (e quando refiro a palavra 'sempre', quero dizer em todas as circunstâncias e momentos) para ajudarem quando mais necessitamos. Mas, na verdade, se chegarmos a tal absurdo extremo, então esse acto e esse crença, por alguém que nem se quer existe, só tem um significado: ' Não saber o significa da palavra viver e nao perceber porque temos a hipótese de saber o que é a vida e sentir dor, prazer, alegria, paixao ' e interrogarmo-nos incasavelmente: Para que vivemos? E o que fazemos na nossa vida inteira? Já um belíssimo escritor português dizia : (...) Não acredito em Deus porque nunca o vi. Se ele quisesse que eu acreditasse nele, Sem dúvida que viria falar comigo E entraria pela minha porta dentro Dizendo-me: Aqui estou! Palavras simples mas com muito significado...
Por isso me interrogo, valerá a pena lutarmos pelo que queremos? Valerá a pena sermos amados? Valerá a pena ser o que somos até que um dia tudo acabe assim, repentinamente? Ficam as dúvidas e o medo de revelar o que sou realmente...


Mariana Gameiro

"Ser" Humano?

Caro leitor, presumo que, sendo humano e tendo vivido pelo menos tanto como eu, certamente já se perguntou porque é que o Homem se considera um ser-vivo, de alguma forma, superior. É certo que não vou ser eu quem vai conseguir responder a esta pergunta que acompanha a nossa espécie há tantos e tantos milhares de anos, mas posso, pelo menos, dar a minha opinião, visto que no meu país existe a tão gostosa liberdade de expressão.
Pois bem, quando, pela primeira vez, esta pergunta surgiu na minha mente, eu era, com certeza, um rapaz de tenra idade, pois não só não me lembro quando isso aconteceu, como também tenho a certeza que pensei em algo como "Que desenhos-animados é que vão dar a serguir na televisão?" ou "Vou brincar com o meu vizinho do lado." cerca de dois segundos depois. Agora, as coisas são bem diferentes ( até porque já não tenho televisão por cabo para ver o canal panda, e porque já não tenho um vizinho do lado que queira brincar comigo ), e, sendo assim, já consigo encontrar algumas razões para que o Homem se considere superior a tantas outras espécies de seres que habitam o Planeta Azul.
Esta questão pode, na minha opinião, ser abordada de diferentes maneiras, tendo em conta que diferentes grupos de pessoas encontram respostas diferentes para esta. Assim, se colocarmos esta pergunta a, por exemplo, alguém que se possa rotular de "católico" e crente na religião Cristã, devemos obter algo como "Somos superiores porque Deus criou o primeiro homem ( Adão ) á sua imagem.", e daí partiríamos para uma longa e penosa introdução d'A Bíblia Sagrada. Se, por outro lado, questionarmos um biólogo sobre este assunto, ele explicar-nos-ia que o Homem é uma espécie com uma inteligência e com um raciocínio muito mais desenvolvidos do que todas as outras espécies, e, se o deixássemos falar, ouviríamos várias versoes da teoria da evolução do Homem, escritas e defendidas por alguém que julgou ser capaz de encontrar uma explicação plausível para o comportamento do ser humano e, a partir daí, criar uma história credível. Se viajarmos até á Grécia, muita gente nos dirá que foi Epimeteu ( a quem os Gregos intitulam de "titã" ) que foi incumbido pelo deus Zeus de criar o Homem, mas que este os fez de barro e sem vida; o mesmo Grego nos diria ainda que o irmão de Epimeteu, o também titã Prometeu, foi quem deu vida aos homens, oferecendo-lhes o fogo que havia roubado de Vulcano. Se fizermos a mesma pergunta a outro católico, desta vez crente no Judaísmo, ele presentearnos-á com uma relativamente complicada teoria sobre as emanações de alguém denominado Ain Soph, e terminará apresentando-nos a noção de "Árvore da Vida". Voltando a viajar, desta vez para o país do sol nascente, a mesma pergunta obteria uma resposta relacionada com a origem da humanidade poligenética e astral, e poderíamos ainda obter algumas alusões ás vulgarmente conhecidas como "ciências ocultas".
Poder-se-iam escrever páginas e páginas sobre este assunto, sem nunca se obter uma resposta, a meu ver, completamente correcta, pois todas as teorias que conheço têm pelo menos uma falha. Tendo em conta que não acredito na existência de entidades divinas, nem de que toda a humanidade tenha sido fruto da relação entre um casal ( mesmo sem, nessa altura, existir televisão, futebol, novelas, centros comerciais, ou outros homens ou mulheres com quem se pudesse dar umas facadas na relação ), sou obrigado a dar um pouco de razão ao nosso segundo entrevistado ( para quem não se lembra: o biólogo ), embora exista, como é normal, algo que ele não tenha conseguido explicar. Este algo pode ser descrito em muitas palavras, eu prefiro usar duas: "sentimentos" e "emoções". È certo e sabido que a Psicologia explica muitos comportamentos baseados nestas duas noções, mas nunca consegui que alguém me explicasse a razão para a sua existência.
Assim, posso concluir que, quando sofremos por alguém, quando estamos tristes porque alguem está mal, ou quando acordamos alegres e bem dispostos, estamos a usufruir daquilo que nos faz ser diferentes, a usufruir do facto de sermos humanos. No fundo, quando "sentimos" algo que não sabemos explicar, estamos apenas a ser uma espécie superior, ou talvez "superior" seja uma palavra muito forte, mas estamos, com certeza, a ser diferentes, e foi isso que nos transformou naquilo que somos hoje.
Posto isto, e visto que o leitor já deve estar a perder a paciência, cheguei ao último parágrafo sem poder acrescentar nada a qualquer teoria que tente explicar porque é que o Homem é tão diferente das restantes espécies, mas pude, pelo menos, colocar-lhe esta questão e fazê-lo pensar naquilo que o torna,a si, Humano.


O Incorrigivel

Pensamento do dia.

Lembrei-me agora,

Será que o cadota quando aqui escrever, escreve com sotaque alentejano?


João


Segundo pensamento do dia:

Como é que se escreve com sotaque alentejano?

O inicio.

YAY! Blog novo... :D

Hora do Juramento

São exactamente 4:21h de um dia qualquer de março , e eu, João Nuno dos Santos Pereira, juro aqui que me recuso a fazer qualquer tipo de entradas neste blog que:

1. estejam moralmente correctas
2. que sejam educativas
3. que não sejam completamente inúteis

Obrigado pela vossa atenção

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agora já são 4.25h

Está um gajo ligado ao computador, quando se lembra que alguem criou um blog para uns parvos como eu escrevem umas parvoíces, sendo assim, um dos parvos, eu, lembra-se de vir dar a devida utilidade ao blog, como se pode verificar, nas poucas linhas que já escrevi, ainda nao disse nada com jeito.

(Nota aos ilustres membros desta comunidade: Eu sei que os meus posts são estupidos, mas por favor limitem-se a viver com a minha parvoíce e não os apaguem)

4.29h :

Siga com isto...
Uhm.. nao sei o q escrever xD

4.30h :

Não tá facil...

4.30h e alguns segundos:

Continua complicado..

4.40h:

Desisto, vou dormir, aqui fica um post desinteressante, sem nada de novo, e melhor que isso, COMPLETAMENTE INUTIL :D










que completa parvoíce, até tenho vergonha...