quarta-feira, 9 de abril de 2008

Most People Think ( será? )

Depois do ultimo post sobre a previsão do futuro, pelo senhor Leonard Cohen, posso dar continuação ao assunto dizendo que a previsão está, muito provavelmente, correcta.

Quando ainda não éramos sapiens sapiens, ou quando éramos Neandertais, a têndencia natural do pensamento era a sobrevivência, ou mesmo nos tempos das primeiras civilizações da idade moderna, em que o pensamento de grupo era: comida, abrigo e sabedoria. Hoje em dia tudo aponta no sentido contrário "I've seen the Future Brother, It is Murder".

Andamo-nos a matar uns aos outros, com "drogas viciantes, tais como a internet, centros comerciais, ou o próprio ar que respiramos". Enquanto a última se refere à cada vez maior poluição( No meio disto tudo parece-me o menos grave ainda), as duas primeiras fazem pensar em como nos consumimos diariamente com dívidas, gadgets de última geração que pagamos a prestações aos bancos, carros novos, aparelhagens. Tentando não tirar mérito à "benção" da internet ou dos telemoveis, porque de facto tornaram-nos a vida muito mais fácil, um facto inegável é que mundo está cheio de sociopatas dos tempos modernos que pensam que a vida são zeros e uns enviados por uma linha telefónica.

Com esta conversa toda só me lembro de:
"Emancipate yourselves from mental slavery, none but ourselves can free our minds"


Falando de escravização mental...

Analisemos o seguinte:

Uma criança nasce, José, é rapaz, baptizado à nascença, crente ao que lhe vão incutindo, andou mais tempo na catequese que na escola, acaba a 4ª classe e vai trabalhar para uma fábrica porque não tem habilitações para ser padre, o seu sonho desde que lhe disseram que Deus é bondoso.

Um dia no trabalho, fica preso numa máquina. O José implora ao seu Deus para o salvar, Ele devia estar muito ocupado, o José perdeu as duas pernas.

Com a indemnização que recebe, o José apanha o comboio até Fátima, deixa lá metade da sua indemnização na pousada e em velas para rezar. Ele decide ficar por lá uma semana a rezar, talvez seja o suficiente para que Ele o venha salvar. O José sai de lá mais aliviado e com a sensação de que tudo se vai compor, Deus vai ajudá-lo, afinal, Deus é bondoso.

Passado um ano a mãe do José morre, ele fica com a casa, que pouco tempo depois é deitada abaixo por um construtor ávido de riqueza que conseguiu provar que era uma construção ilegal.

O José fica a morar na rua.

2 meses a dormir na sua cadeira de rodas em frente à estação de Santa Apolónia e a comer com a esmola que lhe dão à porta da igreja do Chiado aos domingos o José começa a perder a esperança. Uma dessas noites, um grupo de neo-nazis sem qualquer tipo de massa cinzenta, tiram-no da cadeira de rodas e dão-lhe uma "carga de porrada" porque o josé era de outra cor . O José fica deitado no chão, com hematomas graves no corpo, ás portas da morte, aí ele diz: Não acredito mais, sou ateu.

Tarde de Mais.


Posto isto, termino com outra citação:

"Most people think,
Great God will come from the skies
(...)
But if you know what life is worth,
You will look for yours on earth"


João

"We forward in this generation Triumphantly. (...) Won't you help me sing, this songs of freedom"


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