sexta-feira, 6 de junho de 2008

À Luz da Vida

Pela alvorada nasce o Sol, e a luz tremida dos raios inocentes e inofensivos corre em busca de todo um novo mundo ainda por conhecer.
E a manhã avança, decidida, em busca de mais luz, mais côr, mais tudo. Cada novo brilho, uma nova conquista, e assim segue, iluminando e aprendendo incondicionalmente.
Sensivelmente a meio da sua caminhada, é quando o Sol atinge a euforia, e sem olhar a meios, elimina cada lacuna, cada sombra que ainda perdurava após a investida matinal. Neste momento a luz nao conhece limites, dá-se com pessoas bonitas, com pessoas feias, com pessoas boas e pessoas más, com o rico, com o pobre, com o amigo do amigo, com todos, numa utópica tentativa de iluminar e conhecer tudo.
O Sol mantém-se radiante por algum tempo, e entre uma ou outra nuvem, uma ou outra sombra, a luz não se intimida, e a sua força baseia-se em cada brilho, cada reflexo que obtém de volta, e que permitem ao Sol continuar no topo do mundo. O querer continua o seu trunfo.
Mas a capacidade de iluminar tudo começa a faltar, após algum tempo, à estrela outrora encadeante, e a exigência pela totalidade começa a desvanecer-se na penumbra. A curiosidade que dantes caracterizava o Sol, já nao existe mais, e ele contenta-se em conseguir manter as côres outrora mais brilhantes, os reflexos mais fortes, na esperança de combater a escuridão que ele próprio pressente.
A Lua, envolvida num manto negro e sombrio, chega mais tarde, e sem compaixão pelo raio tremeluzente que o Sol ainda emite, ceifa todas as côres, tudo aquilo que dantes lhe dava força para continuar a brilhar, e enterra-o.
Sem luz, as côres estariam condenadas a desaparecer, mas a Lua, em gesto de homenagem, deita ao mundo a memória da falecida estrela, iluminando ténuemente todos os brilhos que dantes se banhavam na luz solar, e que agora choram o desaparecimento daquilo que dava côr à sua existência.
O Sol, afinal, também vive, e também morre, mas a sua memória mantém-se presente, até ao último rasgo de noite.

O Incorrigível

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Ser, ou nao ser?

Eu poderia ter sido muito mais, ah, se poderia; mas nao fui, nem sou, nada para além daquilo em que me tornei. Influências de pessoas, momentos, influências de acções, influências de crenças e tendências, filosofias e opiniões. Tudo aquilo que fazemos e pensamos transforma-nos naquilo que somos. E eu, o que sou? Mais um condenado ao conformismo, mais uma ovelha num imenso rebanho, mais uma vida que cairá no esquecimento em algumas décadas? Ou alguém diferente, alguém digno de ser denominado "pessoa", alguém que, na hora da morte, olhará o fim da sua história nos olhos e dirá: "Venci!", alguém cujo nome não se afogará no poço da memória, "alguém", de facto?
Eu poderia ter sido diferente, ah, se poderia; mas não fui, nem sou, nada para além daquilo em que me tornei. Sentimentos de angústia, dôr, sentimentos de alegria, sentimentos de solidão e tristeza, amor e nostalgia. Todos os nossos sentimentos e emoções transformam-nos naquilo que somos. E eu, o que sinto? Saudades dos momentos felizes, dos velhos amigos, de conversas antigas e situações passadas cuja esperança de que se repitam já terminou? Ou pelo contrário, uma necessidade de esquecer o passado e levantar a cabeça, de continuar a caminhar por um trilho obscuro na esperança de que o futuro traga aqueles momentos que faltam no presente e não existiram dantes, uma vaga esperança de que ventos favoráveis tragam um sorriso, "felicidade", de facto?
Eu poderia ter sido outra coisa qualquer, ah, se poderia; mas não fui, nem sou, nada para além daquilo em que me tornei. O destino, a vontade de um Ser superior, a aleatoriedade do Universo. Todos os factores que possamos imaginar transformam-nos naquilo que somos. E eu, o que sou? O mar, imponente, frio, vasto e misterioso, abrigo para milhoes de outras formas de "ser" e motivo de respeito para tantos ou mais milhoes? Ou uma estrela, luminosa, quente, estática, semelhante a tantas e tantas outras, mas única e especial, uma "estrela", de facto?
Eu poderia ter sido aquilo que muitos julgavam que viria a ser, ah, se poderia; mas não fui, nem sou, nada para além daquilo em que me tornei. Personalidades, ideias, virtudes e valores. Tudo aquilo que nos torna únicos transforma-nos naquilo que somos. E eu, o que sou? Um profissional de sucesso, respeitado, rico, seguro e informado? Ou um miserável, analfabeto, desempregado e preguiçoso, agarrado a sonhos e projectos antigos que nunca realizará, um "falhado", de facto.
Eu poderia ter sido aquilo que muitos querem ser, ah, se poderia; mas não fui, nem sou, nada para além daquilo em que me tornei. Sonhos, ambições, planos e projectos. Tudo aquilo pelo que lutamos e em que acreditamos transforma-nos naquilo que somos. E eu, o que sou? Alguém que se resguarda tanto quanto possível dos perigos que a vida lhe apresenta, com medo de arriscar aquilo que tem por aquilo que não tem, esperando que algo mais surja um dia, por obra do acaso? Ou alguém que decide aproveitar aquilo que tem para ganhar, ou perder, sem prever as consequências dos seus actos nas pessoas e nos acontecimentos, sem se preocupar se irá acordar no dia seguinte, um "sonhador", de facto?
Eu poderia ter sido tudo, ah, se poderia; mas não fui, nem sou, nada para além daquilo em que me tornei.
Se eu pudesse, ah, se eu pudesse; seria muito mais. Talvez o Sol, que brilha para todos sem pedir recompensa, que tudo vê, tudo sabe, mas nada sente. Talvez um grão de areia no deserto, que se perde entre tantos outros grãos seus semelhantes, que aquece de dia e arrefece durante a noite; que nada vê, nada sabe, sem força nem vontade. Talvez o vento, que ora sopra suave a amistoso, ora varre casas, automóveis, pessoas e animais, enfurecido; que nada teme, que nao conhece obstáculos ou barreiras, mas impossível de agarrar ou de sentir. Talvez eu, que procuro a resposta para tantas e tantas perguntas, mas em cujas respostas deposito pouca confiança, que segrego alegria, bem-estar e felicidade, mas que não tenho capacidade para aproveitar as minhas virtudes para meu benefício; que pouco sei, pouco vejo, pouco sinto.
Se querer é poder, então eu não quero.

O Incorrigível

quarta-feira, 16 de abril de 2008

The Revolution will not be Televised.

Tudo começou com uma t-shirt que um Espanhol me deu na Festa do Avante! , há cerca de 2 anos. Tinha a seguinte inscrição:

"You will not be able to stay home, brother.

You will not be able to plug in, turn on and cop out .

You will not be able to lose yourself on skag and skip,

Skip out for beer during commercials,

Because the revolution will not be televised. "

Sempre gostei da frase, mas só hoje me lembrei de pesquisar no google por essa mesma inscrição, e para minha surpresa, é o ínicio de uma música BRUTAL. A música apareceu em 1970 pela voz de Gil Scott-Heron, um poeta e músico dos anos 60-70 de descendência Jamaicana que era um activista do movimento Afro-Americano.

Fica aí o vídeo com a música e o poema completo:



Gil Scott-Heron - The Revolution Will Not Be Televised

The Revolution Will Not Be Televised
You will not be able to stay home, brother.
You will not be able to plug in, turn on and cop out
.You will not be able to lose yourself on skag and skip,
Skip out for beer during commercials,
Because the revolution will not be televised.

The revolution will not be televised.
The revolution will not be brought to you by Xerox
In 4 parts without commercial interruptions.
The revolution will not show you pictures of Nixon
blowing a bugle and leading a charge by JohnMitchell,
General Abrams and Spiro Agnew to eathog maws
confiscated from a Harlem sanctuary.

The revolution will not be televised.
The revolution will not be brought to you by the
Schaefer Award Theatre and will not star Natalie
Woods and Steve McQueen or Bullwinkle and Julia.
The revolution will not give your mouth sex appeal.
The revolution will not get rid of the nubs.
The revolution will not make you look five poundsthinner,
because the revolution will not be televised, Brother.

There will be no pictures of you and Willie May
pushing that shopping cart down the block on the dead run,
or trying to slide that color television into a stolen ambulance.
NBC will not be able predict the winner at 8:32
or report from 29 districts.

The revolution will not be televised.
There will be no pictures of pigs shooting down
brothers in the instant replay.
There will be no pictures of pigs shooting down
brothers in the instant replay.
There will be no pictures of Whitney Young being
run out of Harlem on a rail with a brand new process.
There will be no slow motion or still life of Roy
Wilkens strolling through Watts in a Red, Black and
Green liberation jumpsuit that he had been saving
For just the proper occasion.

Green Acres, The Beverly Hillbillies, and Hooterville
Junction will no longer be so damned relevant, and
women will not care if Dick finally gets down with
Jane on Search for Tomorrow because Black people
will be in the street looking for a brighter day.
The revolution will not be televised.

There will be no highlights on the eleven o'clock
news and no pictures of hairy armed women
liberationists and Jackie Onassis blowing her nose.
The theme song will not be written by Jim Webb,
Francis Scott Key, nor sung by Glen Campbell, Tom
Jones, Johnny Cash, Englebert Humperdink, or the Rare Earth.
The revolution will not be televised.

The revolution will not be right back
after a message about a white tornado, white lightning, or white people.
You will not have to worry about a dove in your
bedroom, a tiger in your tank, or the giant in your toilet bowl.
The revolution will not go better with Coke.
The revolution will not fight the germs that may cause bad breath.
The revolution will put you in the driver's seat.

The revolution will not be televised,
will not be televised,will not be televised,
will not be televised.
The revolution will be no re-run brothers;
The revolution will be LIVE.


João

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Jardim Zoológico

Todos nós já fomos ao jardim zoológico pelo menos uma vez nas nossas vidas, e vimos girafas, leões, elefantes...

Hoje vou falar-vos de um jardim zoológico muito especial, este fica na Praceta Quinta das Amoreiras, no Monte da Caparica.

Este local é frequentado por criaturas microscópicas que já levam meses e meses de incubação numa cama deste quarto habitado por uma criatura, que se diz racional, mas que depois deste post o leitor vai ficar a pensar que devia mesmo era estar num jardim zoológico de verdade.

Já chega de conversa e passemos aos factos, que vos vou apresentar na seguinte experiência:

Tudo começou quando eu e o cadota estávamos numa aula de microbiologia, há cerca de um mês, e estávamos a estudar as contaminações que ocorrem por deixar uma placa de petri aberta ao ar, e nos lembrámos de fazer o mesmo estudo, mas naquele sítio nosso conhecido no monte da caparica.

Pedimos um placa de petri com um meio de cultura ao professor, que de boa vontade nos emprestou.

Começámos por "recolher amostras"

Depois de uns minutos nisto, selámos a caixa de Petri com parafilme para garantir que os microorganismos recolhidos cresceriam sem qualquer tipo de interferência exterior.

Passádo uma semana eis os resultados:


Temos 7 colónias diferentes, 4 de fungos ( as 4 "bolas" maiores ) e 3 de bactérias ( 2 cor de rosa e uma branca )

Como não somos verdadeiros peritos no assunto, consultámos o professor, a resposta dele foi:
"Digam ao vosso amigo que ele tem fungos perigosos no quarto"
E ainda dizem que não aprendemos nada na escola... ^^
Depois de analisados os resultados, fiquemo-nos por aqui.
João
PS: Parreira, limpa o quarto e faz a cama, o povo agradece :)

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Most People Think ( será? )

Depois do ultimo post sobre a previsão do futuro, pelo senhor Leonard Cohen, posso dar continuação ao assunto dizendo que a previsão está, muito provavelmente, correcta.

Quando ainda não éramos sapiens sapiens, ou quando éramos Neandertais, a têndencia natural do pensamento era a sobrevivência, ou mesmo nos tempos das primeiras civilizações da idade moderna, em que o pensamento de grupo era: comida, abrigo e sabedoria. Hoje em dia tudo aponta no sentido contrário "I've seen the Future Brother, It is Murder".

Andamo-nos a matar uns aos outros, com "drogas viciantes, tais como a internet, centros comerciais, ou o próprio ar que respiramos". Enquanto a última se refere à cada vez maior poluição( No meio disto tudo parece-me o menos grave ainda), as duas primeiras fazem pensar em como nos consumimos diariamente com dívidas, gadgets de última geração que pagamos a prestações aos bancos, carros novos, aparelhagens. Tentando não tirar mérito à "benção" da internet ou dos telemoveis, porque de facto tornaram-nos a vida muito mais fácil, um facto inegável é que mundo está cheio de sociopatas dos tempos modernos que pensam que a vida são zeros e uns enviados por uma linha telefónica.

Com esta conversa toda só me lembro de:
"Emancipate yourselves from mental slavery, none but ourselves can free our minds"


Falando de escravização mental...

Analisemos o seguinte:

Uma criança nasce, José, é rapaz, baptizado à nascença, crente ao que lhe vão incutindo, andou mais tempo na catequese que na escola, acaba a 4ª classe e vai trabalhar para uma fábrica porque não tem habilitações para ser padre, o seu sonho desde que lhe disseram que Deus é bondoso.

Um dia no trabalho, fica preso numa máquina. O José implora ao seu Deus para o salvar, Ele devia estar muito ocupado, o José perdeu as duas pernas.

Com a indemnização que recebe, o José apanha o comboio até Fátima, deixa lá metade da sua indemnização na pousada e em velas para rezar. Ele decide ficar por lá uma semana a rezar, talvez seja o suficiente para que Ele o venha salvar. O José sai de lá mais aliviado e com a sensação de que tudo se vai compor, Deus vai ajudá-lo, afinal, Deus é bondoso.

Passado um ano a mãe do José morre, ele fica com a casa, que pouco tempo depois é deitada abaixo por um construtor ávido de riqueza que conseguiu provar que era uma construção ilegal.

O José fica a morar na rua.

2 meses a dormir na sua cadeira de rodas em frente à estação de Santa Apolónia e a comer com a esmola que lhe dão à porta da igreja do Chiado aos domingos o José começa a perder a esperança. Uma dessas noites, um grupo de neo-nazis sem qualquer tipo de massa cinzenta, tiram-no da cadeira de rodas e dão-lhe uma "carga de porrada" porque o josé era de outra cor . O José fica deitado no chão, com hematomas graves no corpo, ás portas da morte, aí ele diz: Não acredito mais, sou ateu.

Tarde de Mais.


Posto isto, termino com outra citação:

"Most people think,
Great God will come from the skies
(...)
But if you know what life is worth,
You will look for yours on earth"


João

"We forward in this generation Triumphantly. (...) Won't you help me sing, this songs of freedom"


domingo, 23 de março de 2008

"The Future"

Give me back my broken night
my mirrored room, my secret life
it's lonely here,
there's no one left to torture
Give me absolute control
over every living soul
And lie beside me, baby,
that's an order!
Give me crack and anal sex
Take the only tree that's left
and stuff it up the hole
in your culture
Give me back the Berlin wall
give me Stalin and St Paul
I've seen the future, brother:
it is murder.

Things are going to slide, slide in all directions
Won't be nothing
Nothing you can measure anymore
The blizzard, the blizzard of the world
has crossed the threshold
and it has overturned
the order of the soul
When they said REPENT REPENT
I wonder what they meant
When they said REPENT REPENT
I wonder what they meant
When they said REPENT REPENT
I wonder what they meant

You don't know me from the wind
you never will, you never did
I'm the little jew
who wrote the Bible
I've seen the nations rise and fall
I've heard their stories, heard them all
but love's the only engine of survival
Your servant here, he has been told
to say it clear, to say it cold:
It's over, it ain't going
any further
And now the wheels of heaven stop
you feel the devil's riding crop
Get ready for the future:
it is murder

Things are going to slide ...

There'll be the breaking of the ancient
western code
Your private life will suddenly explode
There'll be phantoms
There'll be fires on the road
and the white man dancing
You'll see a woman
hanging upside down
her features covered by her fallen gown
and all the lousy little poets
coming round
tryin' to sound like Charlie Manson
and the white man dancin'

Give me back the Berlin wall
Give me Stalin and St Paul
Give me Christ
or give me Hiroshima
Destroy another fetus now
We don't like children anyhow
I've seen the future, baby:
it is murder

Things are going to slide ...

When they said REPENT REPENT ...

Leonard Cohen - The Future




A música aqui:





João


segunda-feira, 10 de março de 2008

Eu Criei Deus

Quase diariamente, me questiono a mim próprio sobre a existência de um Ser superior, de alguém ou algo transcendente, por vezes mais de uma vez por dia. Hoje, depois de vaguear pelos confins do pensamento, tenho a sensação de que, finalmente, cheguei a uma conclusão. Provavelmente o leitor ainda se está a questionar sobre o significado do título que atribuí a este texto, mas de seguida passarei a explicar.
É certo que a incerteza sobre a existência ou não de algo para além do que podemos ver ou sentir acompanha o Homem desde que ele se conhece, daí se explique o aparecimento de tantas crenças diferentes ao longo da História, mas talvez também daí se explique muito mais. Se repararmos, antes da existência do Homem, nenhum outro ser vivo, talvez por não ter capacidade para raciocionar, se perguntou se existiria algo sobre-natural, com capacidades extraordinárias. Seguindo esta linha, podemos concluir que aquilo a que chamamos "Deus", ou algo semelhante, tenha surgido na mente humana por necessidade; necessidade de acreditar em algo, necessidade de culpar alguém pelas nossas acções menos felizes, necessidade de procurar força algures, nos momentos difíceis. Pois bem, foi o Homem que criou "Deus", e não o inverso, como muitos acreditam.
Por um lado, esta crença muitas vezes tem uma influência negativa, devido ao facto de muita gente atribuir a culpa da sua infelicidade a este "Ser" superior, acabando por desistir de lutar para ser feliz, conformado com a derrota contra algo superior a si; por outro lado, esta crença muitas vezes permite que nos trascendamos a nós próprios, e a fé ajuda o Homem a "mover montanhas", porque acredita que algo zela pela sua segurança e o ajuda a lutar.
De qualquer forma, penso que acreditar em algo que nos transcende é nada mais nada menos que criar uma ilusão, porque eu não acredito num "Deus", eu acredito na Humanidade. Muitos homens importantes realizaram conquistas que antes se pensavam praticamente impossíveis, por gente que acreditava que "Deus" não estaria do seu lado, conformando-se mais uma vez á sua situação, por muito má que ela fosse. Homens como Che Guevara, Martin Luther King, "Mahatma" Gandhi, Adolf Hitler, René Descartes, Osama Bin Ladden, Nelson Mandela, Joseph Staline, e tantos outros, tornaram-se eternamente famosos porque acreditaram que seriam capazes de mudar o mundo, uns positivamente, outros negativamente, mas todos eles são eternos nomes da História porque acreditaram em si próprios, e lutaram até onde as forças lhes permitiram para fazer valer os seus ideais. É deste tipo de pessoas que o nosso planeta precisa urgentemente, tendo em conta a rota de auto-destruição que a Terra enfrenta; pessoas capazes de verdadeiramente mudar algo.
A mensagem que pretendo transmitir com tudo isto é precisamente que nunca deixemos de acreditar em nós próprios, porque alguém que não acredita, e que não sonha, não merece pertencer a uma raça tão inteligente e tão capacitada. Afinal, somos nós os "deuses" deste mundo.

Acreditando em vocês, D. Parreira

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Irracionais?

Ha já algum tempo que não exponho aqui nenhuma ideia ou, com jeitinho, teoria estúpida para vos roubar alguns minutos durante os quais poderiam estar a contribuir para a evolução da humanidade ( ou, simplesmente, a dormir ), e, portanto, volto para vos proporcionar mais um momento de felicidade, por saberem que existe pelo menos uma pessoa no planeta mais imbecil que vocês.
Aquilo que vos trago hoje é resultado de uma conversa com um colega, que aconteceu há mais de um mês, mas que só agora me pareceu suficientemente estúpida para ser partilhada convosco. Tudo aconteceu quando, durante uma aula, o professor decidiu referir-se a uma característica ( que, por estar extremamente atento, não me recordo qual foi) de um ser-vivo, e informar também que o animal a possuía por servir para a sua reprodução, e isto transportou-me a mim e ao meu colega para uma troca de ideias interessante.
Começámos por concordar que, quando alguém se refere a determinada característica de algum ser-vivo ( que não o Homem), ela existe sempre com o mesmo intuito: reprodução. Directa ou indirectamente, quase todas as características morfológicas das criaturas que habitam a Terra servem para estas se reproduzirem, para atraír fémeas, ou até para permitir aos seus descendentes sobreviver mais facilmente. Tomemos como exemplo o pavão: para que serve aquele autêntico leque que os machos possuem na cauda? Para se refrescarem nos dias mais quentes? Para fazer sombra? Para se protegerem da chuva? Não, serve para atraír as fémeas ( será que elas confundiriam os pavões macho com galos, se os primeiros nao possuíssem uma cauda assim? Duvido), como não podia deixar de ser.
Outro dos animais que não consigo compreender sao os louva-a-deus. É sabido que, muitas vezes, depois do acasalamento, a fémea louva-a-deus devora o macho. Ora bem, sabendo os louva-a-deus, provavelmente melhor que nós, que a época de acasalamento da espécie acontece no Outono, eu pergunto: Porque é que os louva-a-deus macho saem de casa no Outono? Porque se sentem com sorte? Porque se julgam demasiado rápidos para alguma fémea os apanhar? Não, porque são estúpidos ao ponto de perder a vida para perder a virgindade.
Por último, olhemos para cima e pensemos numa espécie tão caricata que habita o Planeta Azul: o elefante. Os maiores animais terrestres do Mundo têm, de certeza, uma vida sexual complicada. Se não concordam, imaginem-se com doze toneladas de peso, a tentar acasalar com alguem com outras doze toneladas (provavelmente, vão pensar que seria complicado, pois, foi o que pensei também). Mas claro, que a Natureza tratou de oferecer aos elefantes não só um perfume afrodisíaco, que emitem durante a época de acasalamento e espalham pelo ar com as enormes orelhas, como também um órgão sexual ( isto referindo-se claro, aos machos) de tamanho gigante, para que não necessitem de movimentar o seu corpo enorme durante o acto sexual.
Posto isto, fiquei a pensar: E a nós humanos? O que é que a Natureza nos ofereceu para facilitar a reprodução e manutenção da espécie? A única resposta que me ocorreu até agora foi: inteligência (ou seja, nada que tenha realmente importância quando se fala de reprodução). Agora, cada vez que penso na sorte que tive em nascer humano, penso também em todas as famílias a que já poderia ter dado origem se fosse, por exemplo, um pavão ou um elefante (se julgavam que preferia ser louva-a-deus, enganaram-se).
No fundo, acho que os humanos deviam preocupar-se mais com a procriação, e esquecer problemas como a religião, a política, ou o dinheiro. Desta forma, seríamos todos muito mais felizes provavelmente. A inteligência deu-nos milhares de vantagens, mas também nos tirou muito daquilo que faz de nós animais, infelizmente.

A procurar informações sobre a vida sexual do porco (como é possível terem orgasmos de 30 minutos?), D.Parreira

sábado, 24 de novembro de 2007

Felicidade Vs Sonho

Caro leitor, certamente já muitas vezes se perguntou se é, ou não, efectivamente e totalmente feliz; pois bem, se a sua resposta foi "Sim, sou.", então não foi sincero consigo próprio.
Muitas pessoas se dizem felizes por terem um emprego que gostam, uma familia saudável, um bom grupo de amigos, as pessoas que gostam do seu lado, e mais um sem-número de "aspectos felizes" que podemos imaginar. Na verdade, estas pessoas não se sentem totalmente felizes, porque sonham sempre com algo mais, ambicionam sempre algo mais na sua vida. Outras pessoas dizem-se felizes embora a sua vida não tenha metade dos "aspectos felizes" que enumerei acima; estas pessoas sempre tiveram e sempre terão outras ambições na vida claro, mas devido á situação em que estão, esquecem os sonhos e as espectativas que têm para o futuro, criando uma ilusão de felicidade muito perigosa, que leva ao conformismo e à criação de uma rotina em que todos os dias experienciam um pouco de sofrimento interno.
Todo este conjunto de factores, leva-nos a concluir que a felicidade humana é uma utopia, porque nunca alguém se sentiu totalmente realizado, nunca ninguém deixou de ambicionar algo mais na sua vida em relação ao que possui actualmente, nunca ninguém deixou de sonhar. Assim, podemos dizer que o sonho nao consegue viver em conjunto com a felicidade total, e vice-versa.
Desta forma, sugiro-lhe que continue a sonhar, porque se deixar de o fazer não terá mais objectivos na sua vida, e assim perderá a razão para viver, mas que aproveite sempre os momentos felizes que a vida proporciona, nunca esquecendo que ela não é um mar-de-rosas, e que também existem momentos menos felizes. Assim, conseguirá retirar sempre um aspecto positivo de todas as situações que vive, e o arrependimento e a vontade de esquecer os maus momentos serão amenizados.
Resumindo, a melhor forma de encarar a vida é com um sorriso confiante, com vontade de viver e de experienciar, com ambição, com a procura de mais momentos felizes, para que no fim possa olhar para trás e ter a certeza de que viveu aquilo que o tempo lhe permitiu, procurando sempre mais e melhor, nunca baixando a cabeça.
Se resulta ou não, nunca saberemos, mas é certamente uma forma "feliz" de encarar aquilo que o futuro nos reserva.

O Incorrigível

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Osama, amanha jantamos em tua casa?

Pois bem, após muito tempo fora do activo ( ainda sim menos tempo do que o Derlei ), decidi voltar a presentear os assíduos, ou não, leitores com mais uma das minhas teorias muito ( mas muito) estúpidas. Desta vez pensei que seria interessante dar a conhecer a todos vós a minha opinião sobre uma das grandes questões mundiais: o paradeiro de Usāmah Bin Mühammad bin 'Awæd bin Lādin (Osama, para os amigos).
Muito se especulou até agora sobre o paradeiro deste cérebro do terrorismo mundial, que tem, para além de cinco esposas ( quase tantas como Hugh Hefner, director da revista Playboy) e doze filhos ( quase tantos como Zézé Camarinha ), a módica quantia de cinquenta e três irmaos (desta vez acho que ganha a qualquer um); mas até agora nunca foi provado se este senhor ainda revela sinais de vida, e, se estiver realmente vivo, onde se encontra esta criatura. Pois é, e cá estou eu para vos deixar de novo estupefactos. Antes de mais, devo referir que a minha teoria foi criada após a observação de um jogo de futebol do grande Benfica através da televisão, durante o qual reparei no estranho visual do conhecido adepto deste clube: o "Barbas". Para quem não conhece ou nunca teve oportunidade de reparar, este senhor exibe, como o próprio nome indica, longas barbas negras, assim como cabelo ondulado, comprido, e oleoso.
Feitas as apresentações, vamos ao que interessa. O visual d'o Barbas provocou na minha mente um choque tremendo, quando imaginei que ele próprio pudesse ser o tão procurado Osama, sob disfarce, se bem que, para quem não quer dar nas vistas, o visual não ajuda muito. Comecei depois a imaginar que, se um terrorista tão poderoso se pode disfarçar de adepto do Benfica, então consegue disfarçar-se de qualquer coisa, e daí nasceu a minha teoria. É com certeza um panorama difícil de imaginar, mas, qualquer pessoa que tenham conhecido após o dia onze de Setembro do ano 2001 pode ser Osama, sob disfarce.
Ora vejamos, segundo esta tese, todas as pessoas importantes no país ( excepto o nosso primeiro-ministro, porque Osama é licenciado em engenharia civil, e José Sócrates não) e até no Mundo, que se tenham tornado conhecidos apenas após a data fatídica para os americanos, podem ser o maior terrorista a nível mundial. Portanto, quando vemos pessoas como José Castelo Branco, Cristiano Ronaldo, Ricardo Araújo Pereira ou até Manuela Moura Guedes, temos de estar cientes de que qualquer uma destas celebridades pode ser Bin Laden. Isto também se aplica a todas as pessoas que conhecemos a partir desse dia, pois não é certo que Osama tenha continuado a querer usufruir de mediatismo após ter morto milhares de americanos em poucos minutos. Dando continuação ao raciocínio, até tu, leitor, podes ser a pessoa em questão, ou até mesmo eu, que consigo manter-te em frente a um computador com um texto completamente sem nexo ( Osama, se estás a ler, o próximo avião envia-o para o Estádio do Dragão, por favor).
Assim, sugiro que todos os dias andemos com cuidado, muito cuidado, com as pessoas que nos rodeiam, dando atenção a todos os pormenores, pois qualquer palavra parecida com um cacarejo galináceo ou qualquer aroma a caril pode denunciar este grande malfeitor, que tantas pessoas desejavam saber onde está. E imaginem a gorda recompensa que teríamos se denunciássemos o nosso pai ou a nossa mãe ( isto para os leitores com menos de sete anos), ou até o/a nosso/a namorado/a. Ainda assim, penso que se as autoridade quisessem descobrir o paradeiro de Osama, bastaria interrogar a minha vizinha do rés-do-chão, porque ela sabe qualquer coisa, sobre qualquer pessoa ( ou entao, facilitando as coisas, podiam procurar no Google, porque lá encontra-se de tudo).
Para terminar mais uma avalanche de estupidez, deixo a minha palavra de honra em como eu, Daniel Parreira, não sou nem nunca fui, por qualquer momento da minha vida em que tenha estado consciente, esse grande terrorista.

A investigar a árvore genealógica da vizinha do lado, D.Parreira

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Amanhã Será Outro Dia

Hoje estive envolvido numa troca de ideias com um amigo, e acabámos por descobrir uma forma interessantíssima ( pelo menos, na nossa perspectiva) de conseguir obter mais tempo de férias que aquele que nos é estipulado.
Ora bem, antes de mais, é necessário estar ciente de que um dia é, como qualquer pessoa que já completou pelo menos quatro primaveras sabe, limitado por duas noites, ou seja, quando acaba uma noite, surge um novo dia, que termina com o início da noite seguinte. Este facto pode parecer completamente superficial ( ou, por outras palavras, estúpido ), mas adiante vão entender porque o referi.
Tendo em conta que o período de férias de que cada pessoa dispõe por ano, é estipulado em determinado número de dias, o ideal para qualquer pessoa que goste de usufruir deste pequeno "miminho" que alguém um dia decidiu inventar ( ou seja, qualquer pessoa normal, ou simplesmente preguiçosa) seria poder prolongar cada dia para o máximo de tempo possível. Neste momento sinto-me capaz de noticiar que descobri a fórmula ideal para esse efeito. Para que não percam a paciência, passo a explicar, passo a passo, o que têm a fazer para só voltar a sair de casa para se deslocarem para o trabalho/escola num futuro muito longínquo.
Antes de mais, é necessário estar, efectivamente, de férias ( como é óbvio), e também não ser daquele género de pessoas que gasta todas as poupanças de um ano de trabalho na primeira noite em que pode divertir-se como se não existisse dia seguinte. O passo seguinte ( e para surpresa de muita da boa gente que está a ler, o último) é viajar para o continente Antárctico ( para quem não conhece, o continente que rodeia o Pólo Sul do nosso planeta). Desta forma, cada dia será equivalente a seis meses nos outros continentes terrestres, e cada noite equivalerá a outros seis meses, e assim, em vez de, por exemplo, vinte e dois dias de férias, poder-se-à usufruir de vinte e dois anos de férias ( provavelmente, o sonho da maioria da classe trabalhadora a nível mundial). Pois é, também eu fiquei surpreendido por algo com que tanta gente sempre sonhou estar ao alcance de uma simples viagem, mas já reservei o meu lugar num dos navios de pesca da baleia.
De início, poderão pensar que num local em que o solo está gelado e no qual não existe praticamente qualquer ser humano ( vivo ) as férias não serão interessantes, mas acreditem que, estando lá, logo terão várias actividades à vossa disposição, como por exemplo tentar sobreviver. Outro factor que abona a favor da minha teoria é o facto de, neste local, não existir qualquer forma de gastar dinheiro, pelo que, quando quiserem voltar de férias, terão exactamente o mesmo valor na conta bancária que quando partiram para lá. Quando terminarem o período de férias, se, por acaso, quiserem usufruir de mais um dia (entenda-se "mais seis meses") sem trabalhar, existe sempre a solução de telefonar ao patrão e dizer que, devido à constante temperatura baixa, a vossa saúde foi afectada e não se encontram em condições de efectuar o vosso trabalho com eficácia ( ou simplesmente, baldar-se ao emprego, porque provavelmente já ninguém dará pela vossa falta).
Para finalizar, e esta é a melhor parte, quando voltarem ao local de trabalho, provavelmente já estarão na idade da reforma, e assim a rambóia continuará até ao final da vida, desta vez num local completamente à vossa escolha e, ainda por cima, gastando o dinheiro oferecido pela mesma entidade que esteve vários anos à espera que voltassem de férias.
No mínimo, genial!


A colocar o cachecol e o gorro na mala, D.Parreira

sábado, 4 de agosto de 2007

O Poder da Publicidade

Há já algum tempo que tenho vindo a reflectir sobre este assunto, e hoje decidi partilhar os meus pensamentos contigo, leitor.
Hoje em dia somos bombardeados diariamente com autênticas Lady Mary's de publicidade, não só na televisão, como também na Internet, nos jornais, rádios, pequenos panfletos que nos são depositados na caixa do correio ou simplesmente cartazes colados nas paredes, paragens de autocarro, postes eléctricos ou em estruturas construídas para este efeito. Muitos de nós vêm e ouvem os anúncios publicitários como algo banal, e conseguem manter-se praticamente imunes à lavagem cerebral que nos tentam fazer para comprar determinados produtos ou frequentar determinados estabelecimentos comerciais; outros, não resistem a este atentado e correm a comprar tudo aquilo que se diz estar "em promoção", "em saldos", tudo aquilo que se diz "ter melhor qualidade", "ser mais rentável", tudo aquilo que é "light", "sem gordura" ou que "combate o colesterol e ajuda o seu sistema imunitário a defender-se das agressões exteriores", ou simplesmente tudo aquilo que, supostamente, não tem nada de vantajoso, mas por ter um novo nome ou um anúncio muito apelativo, deve ser algo de extraordinário; outros vêm a publicidade de outra forma, como eu, desde que tive este rasgo filosófico acerca deste mundo perigoso que é a Publicidade e o Marketing.
Tudo começou quando, um dia destes, fui à casa de banho de minha casa para efectuar a habitual "cagadela antes de dormir", e reparei que o papel higiénico ao qual limpei o meu traseiro tinha um tom "cor-de-rosinha" apaneleirado; e foi aí que me surgiu esta questão tão filosófica: Como é que raio se decide comprar um papel higiénico rosado, em vez de um branco, preto ou multi-colorido? - e também: Como é que se decide qual o melhor papel higiénico, entre as tantas marcas que se encontram no mercado?
Pois é, meus amigos, a publicidade leva-nos a fazer coisas que já julgámos impensáveis, mas que devido ao facto de vermos e ouvirmos tantas vezes frases que apelam ao consumismo, fazendo alusão ás vantagens de determinado produto em detrimento de outros da mesma espécie, as fazemos mais tarde ou mais cedo. E a escolha de qual o melhor material para, literalmente, limpar o traseiro, tornou-se hoje algo difícil, acreditem.
Certamente já frequentaram outra casa de banho que não a de vossa casa ( supondo que não são como aqueles energúmenos que aguentam o Sr. Castanho até este crescer tanto que lhes atrofia as cordas vocais, só para não o afogarem numa "sanita qualquer"), e com certeza que o vosso redondinho já foi limpo por vários tipos de papel higiénico diferentes; posto isto, agora eu vos pergunto: O vosso "olho que nunca vê" notou alguma diferença? - pois, o meu também não.
Tudo bem, é verdade que deve ser bastante difícil criar um bom anúncio publicitário que faça alusão a algo que serve, só e apenas, para limpar a porta dos fundos depois daquele momento de alívio que já todos sentimos; e também é verdade que se existe alguma diferença entre todos os tipos de papel higiénico no mercado, a minha porta de emergência nunca notou qualquer diferença, e no fim acabou sempre bem limpinha, independentemente de o material utilizado ser "super-absorvente", "super-suave", ou do seu anúncio conter ou não imagens de cachorros com pedigree.
Suponho que seja também verídico o facto de que limpar o nosso tubo de escape a uma folha de papel mole é muito diferente de o fazer a um ramo de alecrim, ao tronco de uma árvore ou até ( como já ouvi alguém dizer ) a uma pedra, mas é de certeza também verdade que todas as opções excepto a primeira só passam pela cabeça de alguém com um grave atraso mental, com tendências masoquistas e/ou homossexuais, ou simplesmente com um grau de estupidez e uma necessidade de auto-afirmação perante a sociedade perigosamente elevados; portanto, quando nos querem convencer que a sua marca de papel higiénico é a melhor para limpar as descargas do carburador, e que nenhuma outra proporciona tanto conforto e tanta eficácia, estão, certamente, a tentar fazer-nos passar por otários.
Depois de tanto "filosofar", decidi experimentar todas as marcas diferentes de papel higiénico que encontrei no mercado, com o intuito de manter o rabiosque limpo e bem tratado, e de encontrar alguma diferença entre os produtos, e a verdade é que, até ao momento, apenas o primeiro objectivo foi alcançado, o que reforça ainda mais a minha tese.
Posto isto, e prestando um pouco de serviço público a todos vocês que conseguiram ler esta "conversa de merda", informo-vos que qualquer marca deste tipo de papel é óptima para a limpeza anal, e que nada nem ninguém vos pode dizer qual a melhor para esse efeito, porque cada um limpa a sua fábrica de chocolate àquilo que bem entender.

Com uma enorme vontade de utilizar a retrete, D. Parreira

sábado, 28 de julho de 2007

Uma das dádivas que o mundo tem

"A morte liberta o escravo,

A morte submete o rei e papa

E paga a cada um seu salário,

E devolve ao pobre o que ele perde

E toma ao rico o que ele abocanha."

Hélinand de Froidmont, em versos "Os versos da Morte"


O que eu vou falar aqui hoje não é nada que não se conheça.. Vou elevar um prisma e com este vou prestar uma certa homenagem, mas é importante ter consciência que apesar de poucos, ainda há outros que também ajudam embora não os referencie. O que eu vou aqui apresentar não é da minha autoria, no entanto em vez de re-enviar o mail que recebi para todos, contribuindo para as malditas correntes, vou apresentar então aqui a mensagem para que todos os leitores a possam ler (embora pouco provável porque vai ser algo comprida...vou tentar apresenta-la de forma apelativa).



Um só planeta.

Dois mundos tão distantes..



Todos sabemos que a terra produz mais que suficiente para todos...

Porém, há tantos que despertam e adormecem com fome,





Políticos de um partido qualquer, comemoram uma vitória qualquer, numa eleição qualquer...







Que diferença faz?

Cada vez mais imersa em escândalos, falcatruas e no seu eterno teatro de vaidades, a política partidária distancia-se cada vez mais daqueles a quem deveria servir..




...o povo...






As bolsas de valores comemoram os crescentes lucros obtidos com rentáveis acções.

É a festa dos ricos cada vez mais ricos...

... enquanto isso, no outro extremo, a vã espera por qualquer resto, migalha ou sobra que possa atenuar a fome...





Que cruel abismo é este que construímos..?





De um lado o consumo desenfreado, e do outro nada para consumir..


- de um lado, o nosso mundo, o dos abençoados pelo "destino";

- do outro, o triste mundo da grande maioria de excluídos, esquecidos, ignorados..




Enquanto a maioria prefere ignorar o que se passa do outro lado abismo, existem e ainda bem aqueles que enxergam além, se preocupam e tentam construir pontes.

Existem alguns que tal como disse não vou fazer referência pois cada um tem a sua história e assim este comment nunca mais acabava..



Vou fazer referência a uma entidade em específico pois considero que este seria um exemplo muito bom a seguir por todos os que tenham as minimas condições.

Uma dessas pessoas, dessas dádivas, chama-se Angelina, "pequeno anjo" em italiana.



O que leva uma jovem atriz a abdicar de todo o conforto e viajar meio mundo para aliviar com o seu abraço um coração entristecido?



O garoto africano, de sete anos de idade, traumatizado pelos tantos conflitos tribais que já presenciou, vive excessivamente agitado, motivo pelo qual a sua família o mantem amarrado o tempo todo..


Diante a visita de Angelina e diante o carinho, aquietou-se..



Há sete anos envolvida em trabalhos humanitários, Angelina conta que durante os seus primeiros anos chorava continuamente nas suas viagens de regresso.

Hoje, aprendeu a controlar o sentimento e desespero diante da miséria e busca sim meios que viabilizem soluções para tantos problemas encontrados.


Como embaixadora da boa vontade das Nações Unidas, ela tem percorrido dezenas paises:




-Chade, Costa rica, India, Paquistão, Líbano, Sudão, Tailândia, Sri Lanka, Tanzânia, Equador, Namíbia, Camboja, Serra Leoa, entre outros




A primeira pessoa a ser agradecida com o título de "Cidadã do Mundo" conferido pelas Nações Unidas.



Angelina foi escolhida pela revista Time como a segunda mulher mais influente no globo.





Além de emprestar a sua imagem e doar seu tempo e dinheiro a refugiados e orfãos, ela procura levar a realidade que vivencia nas sua viagens até aos líderes mundiais e governantes dos países "ricos", propondo soluções e cobrando acções.


Crê-se que Angelina doa cerca de um terço dos seus rendimentos para causa humanitárias.




Em 2002 após a guerra numa visita a Angola, foi contaminada gravemente pela malária, chegando quase a perder a audição. Mas isto não a deitou a baixo..


"Existem alguns riscos que são dignos de se correr,


Porém medo de riscos é indesculpável.


Tem que se defender aquilo em que se acredita"

" O que eu tenho feito tem me dado uma nova

perspectiva e levado a

descobrir outro mundo,

de dor e medo.

Alcançar o próximo me conduziu a uma vida

de significado."



Angelina representa este momento de ressaca e digestão dos tempos de excesso, em que questões antes tidas como públicas viram responsabilidade pessoal.


Camila Piza, Psicóloga


Sexy sem ser vulgar, Angelina concentra a versatilidade do papel feminino contemporâneo. Suas mil faces não deixam espaço para a imagem certinha.


Uma heroína com os olhos voltados para o mundo real que ela tenta melhorar com compaixão e bravura.




Guerreira e frágil, a diva ambígua constrói, com um velho coração maternal, uma nova família multiracial.




As premiações, o Oscar e o Globo de Ouro que ela acumula, os filmes e os festivais.. Tudo isso passará..



Porém, o amor, a solidariedade, a generosidade e a compaixão... São bens eternos que para sempre acompanharão aqueles que os manifestam...




















André

sexta-feira, 20 de julho de 2007

A Verdadeira Guerra Religiosa

É um facto que, hoje em dia, a maioria dos portugueses conhece o significado da expressão " Guerra Religiosa", mas eu defendo o meu ponto de vista, e não concordo com a sua utilização para banalizar a Jihad Islâmica, porque, para mim, a "Guerra Religiosa" não tem qualquer ligação com o Islão.
Ora bem, em mais um dos meus momentos de introspecção (desta vez durante uma espera de 10 minutos pela boleia que me levaria até à praia ), observei um grupo de pessoas vulgarmente chamadas de "Jeovás", e a minha opinião sobre o verdadeiro significado da expressão mencionada acima foi completamente alterada. E passo, de seguida, a explicar-lhe porquê.
Primeiramente, o grupo era formado por dois homens, devidamente equipados com a sua malinha preta ( algo que, logo à partida, é suspeito ) e vestidos com umas calças, camisa e sapatos que, como se diz na zona onde vivo, são "de ir ao figo". Estes dois indivíduos conversavam normalmente, como quaisquer duas pessoas na rua, até que, a certa altura, avistaram uma senhora do outro lado desta ( senhora essa que, por não vestir nada que não parecesse ocasional, presumo que actue sob disfarce ) e se dirigiram a ela, para travar um diálogo curto e praticamente entre dentes.
Quando o diálogo terminou, os dois homens continuaram o seu trajecto e retomaram a sua actividade normal de tocar ás campainhas e "falar de Deus" a quem lhes abrir a porta, mas o mesmo não se passou com a senhora. Após caminhar alguns metros, reparo que esta, tentando disfarçar ao máximo o que estava a fazer, pega no telemóvel que estava na mala, e liga para alguém cujo número já estava memorizado no aparelho. A conversa telefónica não durou mais de 2 minutos, e a senhora, após terminar a chamada, continuou o seu trajecto, desta vez no sentido contrário ao que percorria anteriormente. Para um ser humano distraído e desapercebido, esta situação passar-lhe-ía completamente ao lado, mas a mim estes "Jeovás" não enganam.
Tendo em conta tudo aquilo que se sabe sobre estes seres (que, ainda assim, é muito pouco ), acredito que fazem parte de um grupo terrorista ainda desconhecido, que ao contrário dos outros, vai estrear-se com um atentado a nível mundial. E digo isto porque, se repararmos, ninguém oferece dinheiro a estas "pessoas" quando elas aparecem à porta das nossas casas para nos "falar de Deus", portanto, de onde vem o rendimento que permite a estes seres serem alimentados? Ou ainda: Será que estes seres se alimentam? Outra coisa que podemos denotar é que eles trabalham sempre em grupos de dois, não bastará um indivíduo para nos "falar de Deus"? Pois é, se calhar quem está a ler este texto nunca reparou, mas o elemento que não nos está a "falar de Deus", está a observar a casa, para descobrir pontos frágeis na infra-estrutura, proporcionando assim uma destruição maior do edifício aquando da realização do atentado. Para além de tudo isto, a observação do episódio anteriormente descrito, levou-me a concluir que, para além dos mundanos "profetas" que nos aparecem à porta ocasionalmente, existem ainda agentes à paisana, que controlam, registam, e enviam para o quartel general dos "Geovás" ( local onde, por defeito, habitam todas estas estranhas criaturas ) todas as informações recolhidas. Assim, o termo " Guerra Religiosa" tomou outro sentido para mim, e agora, quando ouvir este termo, vou imediatamente ligá-lo aos cada vez mais numerosos profetas que por vezes se cruzam comigo na rua.
Espero eu que a minha teoria não necessite de ser confirmada "da pior maneira", ou seja, quando este perigoso grupo terrorista conseguir efectuar o seu poderoso e mortífero atentado.Para que isto não aconteça, as autoridades competentes ( e só essas ) devem tomar já a partir de hoje medidas de combate a esta "praga", cujos membros gostam de chamar pelo seu nome de código: "Geovás".

Post Scriptum: Desde já informo que o leitor não deve confundir os seres de que o texto trata com os também conhecidos "Helder's", pois estes pertencem a outra ceita cuja actividade ainda estou a investigar.

A blindar as paredes do quarto, D. Parreira

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Geração X

Durante um dos meus muitos e longos períodos de introspecção e meditação, nos quais tento lembrar-me de situações ridículas ou criar teorias completamente estúpidas e descabidas sobre assuntos desinteressantes para a maioria das pessoas da minha idade com o principal objectivo de me divertir a mim próprio, passou pela minha mente uma questão para a qual ainda não consegui obter uma resposta plausível: Porque será que, hoje em dia, cerca de 90% das "pessoas" com menos de 15 anos escrevem, em média, dois "x" em cada palavra?
Este problema até nem seria tão grave como é realmente, se não fossem os inúmeros erros ortográficos completamente sem nexo e o facto de serem acrescentadas letras ás palavras sem qualquer necessidade. Ora vejamos, por exemplo, expressões como " adoruvux mtixo mnhx ninahx", ou até "ox meux amigx xao ox mlhrx do mndo", aparecem-nos hoje com muita ( sublinho: muita) frequência em programas de conversação on-line como, por exemplo, o mais utilizado pelos "cibernautas" portugueses: Msn Messenger. E são estes energúmenos que me provocam dolorosas cólicas e picadas no coração quando violam e esfaqueiam a língua portuguesa desta forma completamente bárbara.
Voltando à questão central, a primeira resposta que me ocorreu foi o facto de os "x" servirem para abreviar as palavras, ou seja, utilizar menos letras de forma a que a palavra se mantenha perceptível, permitindo a sua escrita mais rápida; mas afinal não. Esta resposta caiu logo por terra quando observei expressões como "ox meux" ( leia-se: os meus), onde a utilização do "x" não muda nada em relação à utilização do "s".
Ora bem, "se não serve para abreviar, talvez seja porque a tecla "x" se encontra numa posição mais fácil de utilizar do que a tecla "s"; mas também não. Ao olhar para o teclado do meu computador, constatei que o "s" se encontra logo acima do "x", o que desvalorizou logo esta justificação.
"À terceira é de vez", pensei, e a resposta que encontrei desta vez foi " será que as palavras ficam esteticamente melhores com a substituição de várias letras pelo "x"?"; mas afinal também não. Quando procurei nos meus contactos por expressões do género, encontrei uma que destruiu logo a minha nova tese: "ox bonx alunox vao po céu..ox maux alunox vao pa todo o lado". De certo que "ox bonx" e "ox maux" nao me pareceram expressões mais perceptíveis ou mais bonitas do que "os bons" e "os maus", portanto, tentei outra vez.
A quarta justificação que encontrei foi o facto de a língua portuguesa, sem eu saber, ter sido alterada de repente, e agora o "x" poder substituir quase todas as vinte e três letras do alfabeto lusitano; mas depois de ir rapidamente ler uma notícia qualquer no jornal, também constatei que não.
Começou a tornar-se difícil encontrar uma justificação para tanta estupidez, até que me ocorreu que essas "pessoas" seriam isso mesmo, simplesmente estúpidas; e até agora, foi a melhor justificação que encontrei. Esta resposta surgiu na minha cabeça quando tentei substituir uma frase que constava no nickname de um dos meus contactos ( situado no grupo "Other Scum"), e passo então a citar (atenção, se não estiveres sentado, puxa uma cadeira e fá-lo):"Kuanduh xou boah, xou otimah, max kuanduh xou mah, xou ainda melhor" ( eu avisei). Pois bem, analisando a fundo a "frase", trata-se de pura estupidez, agravada por uma capacidade impressionante de conseguir introduzir mais de um erro ortográfico em cada palavra.
Depois de ter chegado a esta conclusão, ainda não considerada por mim como uma certeza ou um dado adquirido, comecei a imaginar quantas voltas daria o grande Camões no seu túmulo, se pudesse observar o estado em que esta nova geração deixa, por vezes, a língua portuguesa. O género de atraso mental que provoca o aparecimento de tantas e tantas palavras mal escritas, simplesmente para estarem mal escritas, provoca-me dores muitas vezes mais intensas do que, por exemplo, um parto natural de trigémeos em fila indiana, com mais de 4 kg cada um, e deixa-me completamente enjoado o resto do dia, juntamente com o sentimento de culpa por não sair à rua para desmembrar todos aqueles que escrevem desta forma.
Após todos estes pensamentos profundos, que necessitaram de um grande esforço mental ( como é óbvio), fui ler os e-mails ( não todos os 300 que tinha por ler na caixa do correio- sendo cerca de 290 publicidade- mas sim apenas os da faculdade), e supunha eu que ia, finalmente, ler frases gramaticalmente e ortograficamente correctas, quando me deparo com uma "palavra" completamente desconhecida para mim anteriormente: "deicho"; pelo contexto, a aluna que escreveu o e-mail deveria querer escrever "x", mas tal como tudo na vida, o que desaparece de um lado, aparece do outro, e assim, um dos "ch" que faltou em várias expressões que havia lido cerca de cinco minutos antes, apareceu no lugar do "x" que deveria estar nesta palavra (que suponho que fosse "deixo", portanto).
Posto isto, decidi que não iria ler mais nada naquela noite, e decidi ir estudar, mas depois de me aperceber que para estudar teria de ler, decidi dedicar-me ao PES, para relaxar um pouco.


Ainda com cólicas provocadas por esta situação, D. Parreira

quarta-feira, 4 de julho de 2007

"U got me all wrong." Do I?

Quem és tu?

Tu és aquilo que vemos?! Aquilo que fazes e também aquilo que pensas?!
És resultado do presente que crias, do passado que soldaste e do futuro que planeias?! Dos sonhos que alcançaste, dos desafios que superaste, dos sonhos que classificamos inalcançáveis, dos desafios que ainda estamos por ultrapassar?!
Concluo então que somos o que fazemos e pensamos?!
Todas as tuas acções moldam e definem aquilo que és, foste e queres ser. Mas quem controla as tuas acções? TU EVIDENTEMENTE! Mas que parte de ti controla aquilo que te move?! O cérebro…dizemos com certeza!
É o meu cérebro que com todos os seus fenomenais mecanismos, transmite e recebe estímulos que nos vai permitir andar, escrever, reflectir, calcular, deduzir, imaginar e jogar PES (lol). È o cérebro que numa acção conjunta com o sistema nervoso e o sistema endócrino vai controlar tanto acções conscientes como inconscientes. Sabemos isto estudámos e verificamos a veracidade deste facto. Deixa-nos então tranquilos saber que somos “NÓS”, que somos tudo aquilo que falei em cima, que controlamos o nosso “momento”.
Também sabemos que diferentes acções e diferentes estímulos vão condicionar o funcionamento do cérebro “controlador”. Que para determinadas situações este recorre a diferentes áreas especificamente determinadas, recorre ao lobo frontal, occipital, parietal e/ou temporal.
Mas quem determina a que parte do cérebro devo recorrer nestas situações?! O meio?
Nem pensar! Não vamos passar de supremos controladores, a espécimes laboratoriais cujas acções são meramente determinadas pelo meio, exterior a nós, incontrolável e fruto do acaso!!
Coincidências a controlarem o mundo e trouxeram-no ao estado em que está nos dias de hoje? Não me parece… A coincidência só nos traria um mundo de desordem, caótico, cujas vidas seriam meras marionetas num palco desfeito. Como é que algo tão importante poderia resumir-se assim?! Não de certeza!
Mas então que comanda e define que parte do
cérebro devo recorrer?
De onde partiu o poder, a iniciativa de levar a atenção?
Se o cérebro recebeu a ordem não foi dele que partiu a iniciativa… Então quem comanda o meu corpo? Quem possui esta iniciativa?! Somos nós mesmos, não há outra hipótese…Não somos somente aquilo que se vê, somos mais que isso…muito mais… Conhecer-me a mim próprio enquanto conheço o “universo”.

A.S.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

O Justo Campeão

Ontem, Domingo dia 20 de Maio do ano 2007, deparei com uma notícia no jornal cujo título era algo como " Actor da série Morangos com Açúcar envolvido em briga de discoteca".
Um título como este chamou-me imediatamente a atenção, e resolvi ler o resto da notícia. Descobri que o actor referido é o responsável pela personagem "Manuel Gouveia" na série, e que este terá sido suturado com 73 pontos após ter sido atingido com um copo de vidro na face.
Coincidência ou não, este acontecimento deu-se no mesmo dia em que o Futebol Clube do Porto se voltou a sagrar Campeão Nacional de Futebol, e a junção destes dois factos levou-me logo para um pensamento algo interessante, que decidi partilhar consigo.
Ora bem, tendo o Sport Lisboa e Benfica conseguido angariar 67 pontos na competição, o Sporting Clube de Portugal os seus respectivos 68, e o FCPorto 69, tudo me leva a crer que o "Manel" deveria receber o título de Campeão Nacional, e não o clube da cidade invicta, pois este conseguiu, numa noite, 73 pontos, muito mais do que o FCPorto em todo o campeonato.
Por tudo isto, "Manel", para mim foste tu o Campeão Nacional esta época.

A escrever uma carta de reclamação para a LPF, D.Parreira

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Os Dez Mandamentos

É um facto que muitas vezes me auto-intitulo como um "Deus do PES", ou simplesmente "PESGOD" ( entenda-se "PES" como: Pro Evolution Soccer ). E também é um facto que muitas vezes muitas pessoas me perguntam o que é ser um Deus nesse jogo.
Pois bem, hoje decidi apresentar a todos os dez mandamentos que devem seguir, sem nunca quebrar qualquer um ( caso contrário tornar-se-iam pecadores, e assim nunca poderiam ser um Deus, obviamente ).

E aqui estão eles:

1- Não encontrarás alguém que jogue melhor que tu.

2- Não perderás um jogo justamente, e não ganharás um jogo injustamente.

3- Não sofrerás um golo limpo, e não marcarás um golo ilegal.

4- Não terás um árbitro a teu favor.

5- Não chegarás ao final de uma partida sem ter enxovalhado o teu adversário durante o decorrer desta.

6- Não defenderás um resultado.

7- Não farás anti-jogo.

8- Não terás outra prioridade na vida que não jogar PES.

9- Não deixarás de desafiar ninguém para jogar contra ti.

10- Não desistirás a meio de uma partida.

Posto isto, resta-me informar-vos que, até esta hora, apenas dois seres em todo o universo conseguíram atingir o estatuto de "Deus do PES", e deixo-vos com a primeira máxima desta já proclamada religião:

" O Pro não é a vida, a vida é que é o Pro"


De volta ao exercício da supremacia, D.Parreira
porque a vida é um jogo... cujas regras tentamos aprender, na esperçança de o saber jogar;

Esperança essa que cai por terra sempre que nos deparamos com O mundo de obstáculos.
Sem desisitir, temos que querer percebê-los com calma mesmo no meio da correria até sentirmos que a vida é quente quando nos parece fria e vazia.



Porque munda o mundo
mudam as coisas
as pessoas
mudamos nós
porque muda o verbo
o tempo

e o modo
mudam as indagações
as convicções

e as indignações
muda o sorriso
muda a confiança
muda a esperança
de mudar...




Na vida, a única constante é a mudança, porque a propria vida é uma mudança constante.



Porque a vida é um jogo... e mais importante que saber jogar, é saber perder...




MN

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Este não foi um dia.. foi "O dia"

De volta das super-mini-férias naquele lugar de Porto Covo! bahhh escola outra vez não! Nada melhor que recordar... "O dia"


2: 00

Daniel Parreira desmaia sem razão aparente no meio de um bar

2:02

Daniel Parreira levanta-se(ja á porta do bar) e diz que está tudo bem..

2:02 ( e 30 segundos )

Daniel Parreira desmaia outra vez.. O segurança levanta-o e põe o rapaz em cima de uma cadeira - Cadota fica com ciúmes

Bom.. depois deste pequeno incidente Daniel Parreira acorda de vez e seguimos para a tenda... Decidimos pôr o despertador para as 8.30 para acordarmos e irmos buscar o meio de transporte ( A BICICLETA ) para o grande dia que se avizinhava..

ZZZzzzZZZzzzZZZzzzZZZzz

8:30

O despertador toca - decidimos pôr o despertador para as 9.30

9.30

Acordamos e tal.. os alentejanos para variar ficam a dormir mais um bom bocado

11.00

Saímos do parque já com as bicicletas, vamos buscar o almoço e fazemos-nos ao caminho

11.30

Daniel Parreira num acto de estupidez atravessa a bicicleta no meio da estrada e Cadota espeta-se ( literalmente ) contra ele

11.31

Nesta altura estou-me a rir destas duas aves raras

11.35

Continuo a rir-me

11.40

Seguimos caminho.. a partir de agora as fotos falam um bocado por si..

À procura da falésia perfeita..



12.00

Paragem para almoçar no forte da Ilha do Pessegueiro... Um bocado de vento mas lá nos aguentámos.. a fome era muita :D

A vista era ainda maior...
















































As fotos acho que falam por si...

Depois do almoço, a bela da sesta, não estivéssemos nós no Alentejo...
A Ilha do Pessegueiro sempre presente, não estivéssemos nós em Porto Covo...




14.00

Saímos em busca da tal falésia...

Umas paragens pelo caminho...


























14.30


"Roendo uma laranja na falésia... Olhando o Mundo azul á minha frente..."




























Com a Ilha sempre lá ao fundo... :D

15.15

Seguimos para Porto Covo, compramos o lanche e vamos em direcção às praias mais a Norte...


15.45

Cadota diz "Parece que estamos no Hawaii!!" um bocado mais fria a água... Mas acho que as imagens falam por si, e explicam o porquê de tal afirmação...















































16.15

Encontramos uma rocha onde lanchar...
























E passar a tarde a apanhar sol...

























18.00

Saímos da praia em direcção á vila de Porto Covo, para o último churrasco da semana :'(...


20.00

Já depois de jantar.. uma revelação... Daniel Parreira, aos 18 anos, quase 19, descobre como se utiliza um creme de barbear.. ahah

20.05

Depois de ter aprendido a utilizar creme de barbear, outra revelação, Daniel Parreira utiliza base... AHAH

21.30

GANDA GELADO

E pronto, acaba aqui esta foto-reportagem, uma pequena amostra da semana em Porto Covo. É que assim nos despedimos daquela vila n"o dia" 4 de abril, aquele dia pelo qual nos vão invejar :P



Beijinhos e Abraços, para o verão há mais! :D

João

quinta-feira, 29 de março de 2007

so para (re)frisar, o andré, mais conhecido por André o cagão ou para os mais intimos (basicamente pa mim...xD) André o caga tudo... tem historias bem mais engraçadas q esta k ele tanto teimou em aki por (nomeadamente a prte da conversa no bus...)

Enfim, passando ao q é real e realemnte interessa, vou contar umas pequeninas historias sobre o Sr. Castanho (andré) Vou fazê-lo por capitulos.. ou seja, aos poucos, de maneira a tdos q lerem, terem tempo de se mentalizar e n ter vergonha de caminhar calmamente ao seu lado (eu sei q será dificl.. eu mesma demorei a conseguir manter contacto com tal pessoa! entenda-se k td uk tenh escrito aki é sobre o maior cagão q conheço.. k durante anos cagou sempre as 22h mas q tem vindo a evoluir, conseguindo atingir a brilhante marca de dois cagalhoes por dia).

Estes são alguns dos titulos:
Salto em comprimento; Imitação do q é real, com as mãos nas ancas;
André, a revelação (ou será, André o cenourinha..? hmm como preferirem);
André em Aveiro (este kuase k parece uma historia da anita.. fora o alcool claro está!);
André e o submarino q deixou de o ser ( !?).


ai.. se querem realment saber mais sobre tal personagem, não percam o proximo post




P.S.: querem foto melhor q esta? apreciem o cabelinho desta personagem... o valha.me nossa senhora.. André.. a vingança vai ser terrivel! quero.t ver a implorar pa m calar.. por cada historia faxemos negocio xD




quarta-feira, 28 de março de 2007


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o Leão o Elefante a Girafa

Noticias:

"Revolução no mundo animal...o território marca-se com merda!"
Pois tenho muita pena caros leitores eu sou dono de mais de metade do país e talvez até de sua casa. Eu uso esta técnica à bem mais tempo e eu sabia que as coisas iriam mudar... e mudaram a meu favor...eu já marquei o meu território e à vista de todos mas ninguem acreditaVA em mim por isso agora é assim...EM CARNAXIDE, LINDA-A-VELHA, ALGÉS, CAPARICA, PORTO BRANDÃO, RIO TEJO E PRATICAMENTE O RESTO DO MUNDO e arredores...quem não fizer o que eu mando morre isto pq não dá para expulsar os renegados à minha lei do meu território uma vez que os vizinhos também são meus, por isso alçam pó foguete e VOOOOOOM!

Uma vez que um dos temas mais debatidos neste blog é "merda"...e "filosofia"...eu opto por "merda" pois filosofia so faço com cábulas e a merda faço em todo o lado!
E venho aqui “depositar” várias, inúmeras, imensas ou algumas coisas.

Poema do Dia ou da semana, ou do mês ou talvez até do ano:

“A Mariana é parva,
A Carina também.
A Carina é parva,
A Marina também.
Mas que brilhante conclusão são as duas parvas!”
(reparem como este poema é um atentado a prosa em verso..)
“Pois eu sou parva
E a Carina também
Ainda assim te “damos”
Aquilo que não tens. (hummmmmmm…)
Somos duas parvas
Que não gostam de noz
Eu sei que te curtimos
Embora curtas mais de nós.”
(Mariana Nave)

“Tenho um casaco feito de merda,
Forrado a cagalhões.
A gola é caganeira,
E os peidos botões.”

“Guincha guinchááá guincha guincha..Guincha guinchóó caganda cocó”


→ → → →
“ A + B = C + D “ (é isso é)


Conversas Cruzadas:

Intervenientes:
- André (eu);
- Entidade feminina que não tenho a certeza que me deixe apresentar o seu primeiro nome Nave (conhecido pelos membros deste..blog?! lol)

Entidade feminina que não tenho a certeza que me deixe apresentar o seu primeiro nome Nave :

-Tenho medo que me doa.-Vai doer um bocadinho…

André (eu):
- Vais ver que vai acabar por não doer!


Entidade feminina que não tenho a certeza que me deixe apresentar o seu primeiro nome Nave:

-Vou sangrar muito..

É neste momento que quando olho à nosso a volta, estando eu no autocarro, observo com espanto, a cara surpresa de alguns passageiros que por ventura escutaram este trecho de conversa de carácter extremamente duvidoso… Devo esclarecer do que se trata?! Talvez não fica para outro post!


Porra…isto é só merd*..se não tivesse com tanto sono apagava já isto e dizia mais uma vez que não tenho inspiração para isto…mas tenho sono.
AH! Já me esquecia, também pude observar que neste blog também é norma apresentar a hora à qual se efectua os post….são 0h20 pronto já está!

E agora são 0h26 e ainda estou a pensar se publico esta palhaçada..´

E agora 0h30 epah tenho sono! caguei! (meu costume)

(O próximo sai melhor e talvez com um tema filosófico!)



André